O Ministério da Saúde informou, nesta sexta-feira (25), que as vacina bivalentes que protegem contra novas cepas da Covid-19 estarão disponíveis para o Brasil no início de dezembro. Apesar disto, a pasta não deu detalhes sobre o número de doses ou início das aplicações.
A vacina bivalente da Pfizer foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na última terça-feira (22). Assim, o imunizante pode ser aplicado como dose de reforço em toda a população acima de 12 anos. Após a aprovação da Anvisa, a Pfizer informou que os imunizantes chegariam “já nas próximas semanas”.
As vacinas bivalentes são mais atualizadas para combater novas variantes da Covid-19, que vem causando uma nova onda da doença no Brasil e voltando com as barreiras sanitárias. Os novos imunizantes terão uma tampa de cor cinza, diferente das vacinas monovalentes, para ajudar na diferenciação. Além disso, as novas doses não precisam de diluição para aplicar.
Críticas
A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas aos Ministério da Saúde comandado por Marcelo Queiroga, afirmando que os dados disponíveis pela pasta indicam um estado de “caos geral” na saúde. Segundo o médico sanitarista Arthur Chioro, que comanda a área da saúde na equipe de transição, o governo não teria repassado informações básicas à equipe.
Em nota para o jornal Estadão, o Ministério da Saúde disse que “é falsa a informação de falta de transparência dos dados relacionados à covid-19” e que “possui todos os registros relacionados aos brasileiros vacinados contra a doença no país, como CPF, tipo de vacina administrada, data de administração, doses de reforço aplicadas, entre outros”.
Além disso, a pasta alegou ainda que todas as informações estão disponíveis para o acesso da população por meio do aplicativo ConecteSus. “A pasta manteve todos os dados relacionados ao andamento da campanha de vacinação contra a Covid-19 à disposição de todos os brasileiros por meio da plataforma LocalizaSUS. Além da atualização diária de casos e óbitos relacionados à doença.”