A advogada Kassia de Assis, de 41 anos, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar pela Justiça Federal em Brasília. Ela é suspeita de ajudar no plano de fuga de Marcola, um dos grandes nomes do PCC, da prisão federal de Porto Velho (RO).
Kassia foi presa em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e estava desde a semana passada no Presídio Militar de Campo Grande, capital do Estado. A mudança no regime de prisão foi confirmada na segunda-feira (15), depois que a advogada alegou a necessidade de acompanhar o dia a dia do filho.
A mulher agora deverá usar tornozeleira eletrônica, e tem autorização para sair de casa apenas em emergências médicas e tratamentos do filho, desde que sejam apresentados os atestados e endereços de atendimento. Como a investigação sobre o plano de fuga de Marcola segue em andamento, ela também deve comparecer quando chamada pela Justiça ou Polícia Federal.
Ao jornal O Globo, a defesa de Kassia confirmou que, até a noite dessa terça-feira (16), ela não tinha sido liberada do presídio. O advogado ainda afirmou que a mulher foi vítima de “uma confusão entre as atividades exercidas por ela”, alegando a inocência da cliente.
De acordo com a Polícia Federal, entretanto, os advogados ajudavam na elaboração do plano de fuga de Marcola, indo além das atividades legais e transmitindo mensagens entre os presos e criminosos envolvidos no plano de resgate. Eles se aproveitariam de atendimentos e visitas para preparar a ação.