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PEC dos biocombustíveis é grande aposta para recuperação de indústrias do setor, segundo Associação

Sem a medida, setor estima prejuízo mensal de R$ 2 milhões

Setor foi um dos grandes afetados pela alta dos combustíveis no Brasil

Usinas que fabricam álcool apostam tudo na votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos biocombustíveis, com previsão de ser votada na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (12). A medida aumentaria a competitividade em meio a altos preços cobrados pelo país.

Enquanto a gasolina é vendida a menos de R$ 6, diante da redução do ICMS de 31% para 18%, o preço do etanol também vem reduzindo, porém em proporção menor, apenas diante de uma alteração do PIS/COFINS. Mário Campos, Presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais, explica sobre essa estimativa.

“Estamos colocando todas as apostas nessa PEC, porque ela está garantindo com que os biocombustíveis tenham a mesma relação de carga tributária que a gasolina, de antes dessa última modificação de tributação”, detalha.

Segundo Campos, o ICMS do etanol hidratado pode chegar a 9,3% em Minas, e nesse cenário, ele sustenta que haverá redução significativa no preço. “O objetivo é termos o cenário com o etanol como opção, mas pagando carga tributária menor tanto para o etanol como para a gasolina”, completa.

A estimativa do setor no Brasil é de prejuízo mensal de R$ 2 milhões caso não houvesse a PC para resolver o efeito colateral das medidas de redução da carga tributária.

(Com informações de Camila Campos)

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