Na última quinta-feira (3) o estado de Santa Catarina detectou dois novos casos de gripe aviária em pinguins-de-magalhães em São Francisco do Sul, no Litoral Norte, e em Laguna, no Litoral Sul. Com isso, o estado chega a nove episódios da doença confirmados.
Apesar disso, os novos focos não são considerados uma ameaça ao status sanitário de Santa catarina, já que envolvem aves silvestres e não comerciais. Entretanto, há um alerta para autoridades e produtores rurais.
Em Minas Gerais, o governo estadual instituiu um Comitê Extraordinário de Prevenção e Enfrentamento à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade com a competência de definir medidas de prevenção à chegada do vírus H5N1 no estado.
Conforme o decreto, as medidas de prevenção e controle do vírus H5N1 deverão preservar o desenvolvimento econômico e social, observar a oportunidade e a proporcionalidade das ações de defesa sanitária e zoosanitária, estar consoante a evolução dos riscos com base em dados epidemiológicos, garantir o abastecimento e a segurança alimentar, além da sanidade e o bem-estar animal.
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Principais sintomas
O produtor rural deve se manter atento aos sinais de doenças em seus aviários. Alguns indícios são:
morte súbita de aves ou aumento da mortalidade em um período de 72 horas
depressão severa, apatia, diminuição ou ausência de consumo de ração e falta de coordenação motora
queda drástica na produção de ovos, que podem apresentar desuniformidades, como casca deformada e fina
Hemorragias nas pernas
inchaço na região dos olhos, da cabeça e pescoço
coloração roxo-azulada ou vermelho-escura na crista e na barbela também são observados.
Em caso suspeito, ligue para o IMA
O vírus do H5N1 pode dizimar plantéis em pouco tempo. Em caso de suspeitas, o IMA recomenda que o avicultor ou cidadão faça uma notificação pelo WhatsApp (31) 9 8598-9611, por e-mail ou compareça pessoalmente em uma das unidades do instituto.