Familiares se reuniram na manhã desta quarta-feira (06/08) no pátio em frente a entrada para o Tribunal do Júri do Fórum Geraldo Perlingeiro de Abreu, da Comarca de Timóteo, para um momento de oração antes do início da seção de julgamento dos réus acusados do assassinato de Caio Domingues, ocorrido em 2023.
Os familiares conversaram com a reportagem da Itatiaia ao chegarem ao Tribunal do Júri, antes do início da seção de julgamento, e falaram sobre o crime e a expectativa para o resultado do julgamento.
Cássia Campos Domingues, irmã de Caio, e o primo da vítima, Victor Campos Drumond, conversaram com o repórter Wellington Fred e falaram sobre o crime, ocorrido em abril de 2023.
Eles disseram acreditar que os réus já estão condenados e o julgamento vai definir o tempo que eles devem cumprir atrás das grades. Mas acrescentaram que nenhuma condenação vai trazer de volta Caio Domingues e que toda a família sofre por isso.
A entrevista pode ser conferida na íntegra no Instagram da Itatiaia Vale do Aço. Estão sendo julgados Luith Silva Pires Martins, de 41 anos, na época esposa da vítima e apontada pelo Ministério Público como mentora do crime, e João Victor Bruno Coura de Oliveira, de 23 anos, acusado de ser o executor.
O julgamento já começou e é presidido pela juíza Marina Souza Lopes Ventura Aricodemes. O Ministério Público é representado pelos promotores Frederico Duarte Castro e Jonas Junio Linhares Costa Monteiro. Na acusação, também atuam como assistentes os advogados Ignácio Luiz Gomes de Barros Junior e Renato Schwartz.
A defesa dos réus nesse julgamento ficou assim. Luith tem defesa formada pelos advogados Lorena Iara Vidal Santos, Larissa Alves de Oliveira e Heraldo Maria de Oliveira. Já João Victor é defendido por Flaviano Dueli de Souza.
Os réus foram pronunciados em 8 de março de 2024, quando a Justiça determinou que ambos fossem levados a julgamento pelo Conselho de Sentença. Eles respondem por homicídio qualificado, com duas qualificadoras: promessa de pagamento ou recompensa e recurso que dificultou a defesa da vítima. Se condenados com base nas qualificadoras, podem receber penas que ultrapassem 30 anos de prisão cada.
