Autoridades da República da Buriácia, na
A descoberta aconteceu durante uma inspeção de rotina da linha de energia no distrito de Pribaikalsky. A instalação estava extraindo eletricidade de uma linha de 10 quilovolts sem autorização. De acordo com a agência de notícias estatal russa TASS, a quantidade de energia extraída era suficiente para abastecer uma pequena vila.
Duas pessoas fugiram do local em um veículo off-road antes da chegada da polícia. A suspeita é de que os indivíduos estariam relacionados a operação. Este é o sexto caso de roubo de eletricidade relacionado à mineração de criptomoedas na Buriácia desde o início do ano, segundo a unidade Buryatenergo da Rosseti Siberia.
Conforme as autoridades locais alertaram, as conexões ilegais estão perturbando as redes locais, causando quedas de tensão, sobrecargas e possíveis apagões.
Mineração de criptomoedas é proibida em algumas regiões da Rússia
Na maior parte da Buriácia, a mineração é proibida entre os dias 15 de novembro a 15 de março. Isso, em razão da escassez de energia na região. Fora desse período, apenas empresas registradas em distritos designados, como Severo-Baikalsky e Muisky, podem realizar atividades de mineração.
A sanção acontece em meio a restrições federais mais amplas. Em dezembro de 2024, a Rússia anunciou a proibição da mineração durante os meses de maior consumo de energia em várias regiões, o que inclui o Daguestão, Chechênia e partes do leste da Ucrânia atualmente sob controle russo.
Além disso, desde abril, uma proibição total já está em vigor na região sul de Irkutsk. As principais empresas da indústria de mineração russa, como a BitRiver, dependem da eletricidade barata de Irkutsk.
Fontes locais destacam que a a região de Irkutsk abriga o primeiro e maior centro de dados da BitRiver, que foi inaugurado em 2019 em Bratsk.
Grupo de hackers se dedica a minerar criptomoedas de russos
Centenas de dispositivos russos foram comprometidos por um grupo de hackers conhecido como “Librarian Ghouls” ou “Rare Werewolf” em uma campanha de cryptojacking.
Os suspeitos usavam e-mails de phishing que se passavam por documentos legítimos para propagar malware e obter o controle dos sistemas para a mineração de criptomoedas não autorizada.
Assim que infectado, o malware desativa o Windows Defender e programa os dispositivos comprometidos para funcionar entre 1h e 5h da manhã, uma tática projetada para evitar a detecção.
Nesse intervalo, os hackers assumem acesso remoto, roubam credenciais de login e avaliam as especificações do sistema para configurar seus mineradores de forma eficiente.
