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MPT cobra ajustes de condições de trabalho em empresa rural de Juiz de Fora

Entre os problemas relatados, estava a exposição de alguns trabalhadores a riscos que comprometem a saúde

Uma denúncia sobre irregularidades no ambiente de trabalho levou o Ministério Público do Trabalho (MPT) a intervir em uma empresa da região de Juiz de Fora. Um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi proposto para regularizar as condições trabalhistas. O nome da empresa não foi divulgado pelo MPT.

Entre os problemas relatados, estava a exposição de alguns trabalhadores a riscos laborais, principalmente pela falta de equipamentos de proteção individual (EPIs).

Diante das obrigações assumidas pelo empregador, deverá ser elaborado e implementado o Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural (PGRTR), com ações que previnam acidentes e doenças decorrentes das atividades rurais. A comprovação da adoção do programa deve ser feita em até 90 dias após a assinatura do TAC.

Em relação aos EPIs, o documento determina que o empregador forneça gratuitamente os equipamentos adequados aos riscos, em perfeito estado de conservação e funcionamento, e com certificado de aprovação. Além disso, os trabalhadores devem receber treinamento e orientação sobre o uso correto dos equipamentos.

Ainda segundo o MPT, o empregador deve garantir a realização de exames médicos para os funcionários. Caso as medidas sejam descumpridas, o TAC estabelece a aplicação de multas de R$ 3 mil por obrigação violada e por trabalhador prejudicado.

* Escrita por Mayara Fernandes sob supervisão de Roberta Oliveira

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Mayara Fernandes é natural de Juiz de Fora, graduanda em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Gosta de ver filmes e ler livros. Estágiaria Web e Design Gráfico em Juiz de Fora desde abril de 2024.