Após o anúncio do fim do Campinas Vôlei, a bicampeã olímpica Jaqueline lamentou a decisão nas redes sociais em desabafo emocionante. Em crise financeira e com salários atrasados,
“Não paro de chorar. É tão triste. Eu estava tão feliz com esse retorno, com tudo sabe? Eu estava tão esperançosa de que tudo ia dar certo até o último momento. Acreditei, mas infelizmente não deu. Saio de cabeça erguida e muito orgulho de que tudo que eu pude fazer eu fiz. Agradecer a vocês por tudo, por lotar aquele ginásio no meu primeiro e último jogo”, lamentou a jogadora.
Murilo Endres, ex-jogador e marido da jogadora, também prestou apoio e comentou sobre os próximos passos da carreira de Jaqueline. “Bora pro próximo desafio meu amor! Ainda não sabemos qual é mas estaremos preparados pra quando chegar o momento. Te amo”, comentou o ponteiro.
Após retornar ao vôlei depois de dois anos sem jogar, a ponteira entrou em quadra em apenas uma partida pela equipe campineira. A estreia foi na derrota por 3 a 1, para o Barueri, no dia 15 de setembro, na Arena Concórdia, em Campinas. Quem ganhasse a partida garantia vaga na fase final do Campeonato Paulista.
Planejamento do clube
Conhecido pelo nome “Campinas Vôlei”, o clube foi registrado na Federação Paulista de Vôlei como Instituto Tandara Caixeta, nome da ponteira da Seleção Brasileira que está suspensa por doping até 2025. O cargo de presidência era ocupado pelo marido da jogadora, Cleber de Oliveira Junior. No início da temporada, durante a apresentação do elenco, o presidente relatou planos de conquistar o título mundial em quatro anos.
No plano a longo prazo da equipe, a principal meta era garantir uma vaga na Superliga já em 2024. Para isso, o Campinas teria que ficar entre os quatro primeiros colocados da Superliga C, disputada em novembro deste ano. Com isso, garantiria o acesso à Superliga B. O último passo para conquistar a vaga na elite do vôlei feminino seria a classificação para a final da Superliga B, em fevereiro de 2024.