Responsável por marcar o ponto do oitavo título do Cruzeiro na Superliga, o oposto Wallace utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (1º) para comentar sobre os problemas enfrentados fora das quadras nos últimos meses.
Segundo o oposto cruzeirense, durante os quatro meses em que ficou suspenso, foi possível perceber os “poucos e verdadeiros amigos”. Além disso, o campeão olímpico, de 35 anos, também agradeceu à família e aos funcionários do Cruzeiro pelo apoio recebido.
“Cometi um erro, UM erro fora de quadra, do qual me desculpei, me arrependi. Não desejo que nenhum atleta passe por isso. Foi difícil, mas com ajuda principalmente da minha família, do Cruzeiro, que em todo momento entendeu minha falha e ainda sim ficou ao meu lado e por fim os amigos. Quantos amigos consegui ver, hein? Desta vez os VERDADEIROS que por sua vez foram poucos e estes poucos foram sinceros e deram muita força pra mim”, afirmou.
Reserva na final
Nesse domingo (30), Wallace foi reserva durante quase toda a final contra o Minas, vencida pelos comandados de Filipe Ferraz por 3 sets a 0, na Farma Conde Arena, em São José dos Campos. As parciais foram 25/18, 25/19 e 25/20.
Com o oitavo título, o
“Parabéns rapaziada! Fizeram uma baita temporada. Esse time que não se cansa de vencer, de conquistar títulos... Pra mim é um prazer enorme estar ao lado de pessoas sensacionais como vocês. Obrigado por tudo família Sada Cruzeiro!”, concluiu.
Caso Wallace
Em janeiro deste ano,
Já nas semifinais, contra o São José, Wallace obteve uma liminar do STJD do Vôlei, sendo liberado para jogar. Contudo, segundo apurou a Itatiaia, a decisão chegou ao vestiário apenas dois minutos antes do primeiro jogo, disputado no Poliesportivo do Riacho, em Contagem. A comissão técnica celeste, contudo, optou por não escalá-lo com receio de represálias.
Nos últimos meses, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) foi desfavorável ao retorno de Wallace, pressionando a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Como havia uma discordância entre os órgãos, a situação foi definida após entendimento do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).