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Como comentaristas de Globo, Band e ESPN analisaram chegada de Felipão ao Atlético

Acerto entre Atlético e o técnico Felipão, na última sexta-feira (16), repercutiu nacionalmente em diferentes programas esportivos

Felipão durante partida pelo Athletico Paranaense

O acerto entre o Atlético e o técnico Felipão, firmado na última sexta-feira (16), causou grande impacto nacionalmente. O profissional voltará a comandar um time oito meses após anunciar aposentadoria como treinador. O retorno do campeão mundial à beira do campo repercutiu em programas esportivos das emissoras Globo, Band e ESPN.

Veja a repercussão do acerto entre Felipão e Atlético:

Renata Mendonça, da Globo

“Confesso que fiquei surpresa. Não imaginava esse movimento do Atlético. É um estilo diferente do que o Atlético tinha buscando nos últimos anos, nos últimos trabalhos, e também com as contratações. Um time que costuma ser aquele que gosta de ser protagonista, desde o Sampaoli. O Felipão vem de um bom trabalho no Athletico-PR, mas tem outra característica”.

Caio Ribeiro, da Globo

“Surpreso porque eu acho que não tem muito a ver o que eram as principais características do Atlético do Coudet. Era um time intenso, que tentava propor jogo, ter volume ofensivo. Eu tenho muito carinho e respeito pela carreira do Felipão. Além de um grande personagem, ganhou tudo. É sempre bom tê-lo no meio do futebol. Mas muda o jeito de jogar. Vai ser um time mais pragmático, consistente defensivamente e pode dar certo. Mas confesso que me surpreende”.

Ronaldo Giovanelli, da Band

“Sou fã. Sou fã porque joguei contra o Felipão muitas vezes. Todo mundo fala bem dele. Agora, o termo trairagem que têm usado, de trairagem, deve ser para o próprio Athletico Paranaense, que dispensou o Turra. (...) A grande trairagem foi essa, porque o Felipão não era nem mais o treinador do Athletico. Ele fazia parte de outro esquete. Ele tem que voltar mesmo. É um baita profissional. Ganhou tudo. O Felipão é um dos dinossauros do bem futebol. Graças a Deus ele voltou”.

Celso Unzelte, da ESPN

“Mais uma vez, ele chega para apagar um incêndio. Tinha algum tipo de atrito entre jogadores e técnico. Mas isso ficou em segundo plano, de tão louca que era a relação do Coudet com a diretoria. Não estamos falando só das ‘Coudetzadas’, mas da bomba relógio que ele armou, em um momento em as coisas caminhavam em campo. Então, o Felipão é o anti-Coudet, inclusive, nesse sentido, no sentido tático, de ser um apaziguador. Eu acredito”.

Jornalista pela PUC Minas, Pedro Leite é repórter do portal Itatiaia Esporte. Tem experiência na cobertura diária de portais, redes sociais e jornal impresso. Apaixonado por futebol, já passou pelo Superesportes.