O jovem fenômeno brasileiro voltará às quadras após o Grand Slam de Wimbledon, em que parou na terceira rodada, derrotado pelo chileno Nicolás Jarry.
Fonseca disputará um torneio esvaziado. Longe das quadras, Sinner aproveitará a semana para se recuperar de uma lesão no tornozelo. Também lesionados, Novak Djokovic e Jack Draper confirmaram suas ausências. Alcaraz, por sua vez, aproveitará as próximas semanas para descansar, após vencer Roland Garros e ser vice-campeão na Inglaterra.
Caminho aberto para Fonseca?
Com essas ausências, o principal favorito ao título passa a ser Alexander Zverev, atual top 3 do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), que herda a cabeça de chave número 1 no Canadá. Taylor Fritz, top 4, é o segundo.
Essa realidade abre caminho para o brasileiro, 47º do mundo, buscar um bom desempenho na competição da América do Norte. Com seu melhor ranking, Fonseca pode subir ainda mais caso consiga chegar a fases avançadas.
O Masters 1000 de Toronto é disputado em quadras duras. Neste piso, João Fonseca venceu o Challenger de Camberra, em janeiro. Além disso, ele derrotou Andrey Rublev e chegou à segunda rodada do Grand Slam do US Open, em Nova Iorque, também em janeiro. Ele conquistou esse mesmo Grand Slam quando era júnior.
Grande fase de Fonseca
Mesmo sem entrar em quadra, João Fonseca subiu uma posição no ranking e voltou a registrar sua melhor colocação na lista da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) na atualização desta segunda-feira (21). O brasileiro ocupa agora a 47ª colocação, dentro do prestigiado top 50.
Fonseca manteve os 1.116 pontos no ranking, mas galgou um degrau em razão da queda de outros tenistas, como o americano Marcos Giron e o espanhol Pedro Martínez. O brasileiro não entra em quadra desde que se despediu de Wimbledon na terceira rodada, no dia 4 deste mês.
A tendência é que o brasileiro continue subindo no ranking até o fim desta temporada, pois tem poucos pontos a defender no calendário. A meta de Fonseca e sua equipe é entrar no Top 40 para ter chances de ser cabeça de chave nos torneios de Grand Slam. As quatro maiores competições do circuito contam com 32 pré-classificados, que têm a vantagem de não enfrentar adversários de melhor ranking nas primeiras rodadas.
É possível, portanto, que Fonseca esteja entre os 32 melhores do mundo até o início de janeiro para poder ser cabeça de chave no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da próxima temporada.
