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Os clubes debateram formas de compensar a dívida que envolve o meia-atacante Bruno Tabata, que se transferiu do Palmeiras para o Internacional em 2024. A operação foi fechada em cerca de 2,2 milhões de dólares (R$ 12,1 milhões, na cotação da época), e o Colorado ainda deve parcelas ao Verdão.
Uma das saídas para solucionar o débito seria a cessão de Wanderson ao Palmeiras, mas o Internacional não concordou. O clube gaúcho exigiu que, para liberar o atacante, ainda teria que receber uma compensação financeira, além do perdão da dívida envolvendo Tabata.
O Verdão não aceitou as condições e praticamente encerrou as negociações, que serão retomadas apenas com o perdão da dívida e sem uma compensação financeira ao Inter.
Por que o Internacional não deve mudar postura
O Colorado não deve mudar a postura porque, além de não considerar o negócio como vantajoso financeiramente dentro dos moldes oferecidos pelo Verdão, Wanderson é o suplente imediato de Wesley no ataque.
Ainda que tenha caído de produção em comparação ao seu auge no Inter, em 2022, o jogador é o “reserva de luxo” da ponta esquerda. Além disso, ele tem sido utilizado do outro lado do campo. Isso aconteceu na vitória sobre o Juventude, quando atuou como titular pela direita, com Wesley ocupando a esquerda.
Wanderson soma 138 partidas, 20 gols e 18 assistências com a camisa colorada. O atacante está em sua quarta temporada no Beira-Rio.
Wanderson seria uma peça para composição de elenco no Palmeiras
A diretoria e a comissão técnica do Palmeiras identificaram uma carência no elenco: a ponta esquerda. O interesse em Wanderson surgiu como uma opção para compor o grupo de jogadores no setor, que atualmente conta com Felipe Anderson, Rômulo, Bruno Rodrigues e Paulinho (lesionado).
Luighi e Facundo Torres também podem ser utilizados na posição, que teve a baixa de Dudu em 2024 — o atacante rescindiu contrato e acertou com o Cruzeiro.
