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Atletas olímpicos visitam ONG’s do projeto Esporte Futuro

Em 2024, projeto Esporte Futuro anunciou apoio a oito projetos, desenvolvidos por seis ONGs

Os atletas olímpicos Caio Bonfim (medalha de prata na Marcha Atlética), Ana Sátila (finalista na Canoagem K1 e C1) e Edival Pontes “Netinho” (medalha de bronze no Taekwondo) visitaram ONG’s apoiadas pelo projeto Esporte Futuro.

Em São Paulo, Caio Bonfim visitou as ONGS’s ACER, Gol de Letra e Associação Acorde.

Caio Bonfim falou sobre sua emoção ao conhecer os projetos.

“São organizações que você vê que realmente estão tendo um impacto na sociedade, e você quer fazer parte disso, de alguma forma. Tanto que quando eu recebi a medalha olímpica, pensei em estabelecer metas a curto, médio e longo prazo. A curto prazo, era essa: inspirar de alguma forma, deixar um legado. Tem sido uma experiência muito bacana. Para viver o esporte de verdade, é preciso ser humilde. Hoje eu estou medalhista, mas nas próximas provas ainda vou precisar continuar correndo atrás”, disse.

Netinho esteve em Fortaleza para visitar a ONG Esporte Mais.

“Sempre fico emocionado quando venho a um bairro humilde, porque me remete ao tempo que comecei. Eu sempre quis estar em contato com algum medalhista olímpico, e este momento chegou apenas aos 15 anos, quando eu tive contato com a Natália Falavigna. Aquele momento foi importante demais para mim, porque eu achava que ela nem existia na vida real, sem ser na televisão”, disse.

“Estar aqui hoje é mostrar para estes jovens que é possível, é fazer com que eles acreditem que podem. Quanto mais cedo eles tiverem contato com o projeto, com um atleta ou medalhista olímpico, é melhor para incentivar. Quanto mais cedo eles começarem, melhor”, completou o medalhista em Paris no Taekwondo.

A canoísta mineira Ana Sátila esteve em duas ONGs sediadas no Rio de Janeiro: a Bola pra Frente e a Abraço Campeão.

“Fiquei muito feliz com essas visitas. Estar com o público dessas instituições, ouvir seus relatos, curiosidades e compartilhar um pouco da minha experiência foi transformador. Acho que nosso papel na sociedade é colaborar, seja com presença, palavras motivacionais ou abrindo portas para um futuro melhor. Esse projeto é sobre esperança, sonhos e oportunidades. Pretendo voltar, viver mais momentos assim e continuar fazendo parte. Foi um prazer enorme”, afirmou a atleta,

Criado em parceria com a organização internacional GlobalGiving, o Esporte Futuro já direcionou R$1,4 milhão a 12 iniciativas brasileiras em seus dois anos de existência.

O projeto é parte das ações de responsabilidade social da Flutter Entertainment, controladora da Betfair, e busca alavancar o esporte como ferramenta de inclusão e mudança social no Brasil.

Transformando comunidades por meio do esporte

Em 2024, o Esporte Futuro anunciou apoio a oito projetos, desenvolvidos por seis ONGs. Cada ONG tem uma abordagem única para promover o desenvolvimento de seus atendidos.

Três das ONGs selecionadas fazem parte da rede Lupa do Bem, uma plataforma online que gera visibilidade para iniciativas e organizações sociais na América Latina, por meio de entrevistas e matérias jornalísticas.

“Foi uma grande alegria proporcionar ao público atendido por esses projetos sociais a oportunidade de ter contato direto com atletas olímpicos brasileiros que se destacaram nos jogos de Paris este ano. Nossa intenção é manter o Esporte Futuro ativo e ampliar seu alcance nos próximos anos”, disse Sue Hammett, Head de Responsabilidade Social Corporativa da Flutter.

As ONGs selecionadas para receber os recursos do projeto Esporte Futuro em 2024 e que foram visitadas pelos atletas olímpicos são:

Bola pra Frente, no Rio de Janeiro - combina práticas esportivas com orientação educacional e valores familiares. A organização atua há 24 anos em comunidades de vulnerabilidade social, na zona norte do município. Somente em 2024, 500 pessoas foram atendidas pelo projeto Cruzamento Perfeito, programa que trabalha o esporte e a cultura, estimulando o desenvolvimento e a construção de habilidades e competências, a partir de ciclos etários de aprendizagem.

Abraço Campeão, no Rio de Janeiro - atua com crianças e jovens, por meio de atividades como boxe e artes marciais, ciclos educacionais de reforço escolar, mentorias e acompanhamento assistencial, além do desenvolvimento de lideranças. Já são mais de 3 mil vidas impactadas, sendo cerca de 300 crianças e jovens atendidas semanalmente.

Instituto Esporte Mais, em Fortaleza - com 10 anos de atuação, a ONG beneficia 1.500 crianças e adolescentes por ano. A organização se destaca pelo trabalho de empoderamento de meninas e mulheres por meio do esporte. Um dos projetos realizados busca incentivar o futebol feminino, beneficiando 200 pessoas. Agora, o projeto Lutas pela Igualdade atende 160 crianças e jovens, entre 6 e 19 anos, em duas cidades do Ceará. O projeto busca incentivar a cultura da paz e oportunizar o acesso a algumas modalidades de lutas.

Associação Acorde, em São Paulo - trabalha com oficinas esportivas e culturais para garantir espaços seguros para jovens há 23 anos. A organização já impactou 3519 crianças e adolescentes, além das 660 famílias que se desenvolveram em parceria com os projetos da organização, sendo estes programas socioeducacionais que abrangem o desenvolvimento cultural e esportivo, a educação de qualidade e a alimentação saudável, entre outros.

ACER Brasil, em São Paulo - foi iniciada com o intuito de oferecer um caminho efetivo de recuperação para crianças em situação de rua. Trinta anos depois, a missão permanece, promovendo o desenvolvimento humano e comunitário, por meio de várias atividades socioeducativas e relacionadas ao esporte, para incentivar o protagonismo juvenil. São oferecidas aulas de Futebol, Boxe, Karatê e Atletismo, sempre voltados à inclusão e ao desenvolvimento social.

Gol de Letra, em São Paulo - busca contribuir com a educação de crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis, utilizando o esporte como ferramenta de transformação social. O Programa Jogo Aberto é um dos projetos que aproxima a cultura esportiva da educação integral. Por meio deste, as crianças podem experienciar diferentes modalidades esportivas, além de receber um suporte psicossocial. Além disso, 20 jovens da comunidade atendida, recebem formação para se tornarem monitores e assim, multiplicadores dos conhecimentos ali adquiridos, fortalecendo o trabalho em rede.

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