Marco Túlio “Matuto”, lutador mineiro dos pesos-médios do UFC, quer entrar no ranking da divisão em breve. Aos 30 anos, o atleta enfrentará o britânico Christian Leroy Duncan, neste sábado (8), no
“Cara, a divisão realmente girou bastante nesse ano. Com todo o hype do Chimaev, várias lutas que estão para acontecer também agora, acho que vai dar uma movimentada”, iniciou.
Ao vislumbrar as suas perspectivas, Marco Túlio foi sincero ao admitir que tem a intenção de entrar na briga pelo título no próximo ano. Ele revelou inclusive que a organização chegou a sondar lutas de Matuto com atletas de alto nível, contudo, os possíveis adversários recusaram.
“Eu tenho uma perspectiva muito boa, tem alguns caras que eu gostaria bastante de enfrentar. Eles tentaram casar algumas lutas muito interessantes, ali bem próximo do top 15, mas infelizmente não aceitaram. Então, eu acho que colocando essa vitória, não vai ter como eles correrem do próximo desafio. Sabadão vou tocar no nome deles. E provavelmente aí o UFC vai pressionar e pode acontecer”, revelou.
Hegemonia de Chimaev
Marco Túlio ‘Matuto’ na pesagem do UFC Vegas 111, nesta sexta-feira (7)
Ao derrotar Dricus Du Plessis no UFC 319, em agosto, Khamzat Chimaev conquistou o cinturão dos médios. Muitos especialistas colocam o “Lobo” como um possível campeão hegemônico na categoria. Ele é atualmente o top 3 no ranking peso-por-peso do UFC.
Contudo, Marco Túlio surpreendeu ao questionar o conceito de favoritismo no caso do MMA.
“Na verdade, eu acho que as lutas são decididas em muitos detalhes. Sempre tem um favorito. Mas ele é baseado em público, em repórteres, e esquecem que do outro lado tem um cara estudando, fazendo estratégias para vencer o jogo de um adversário que supostamente não seria derrotado”, iniciou.
Para o brasileiro, não existe ninguém invencível dentro do octógono.
“Eu acho que tudo pode acontecer ali dentro. No octógono já conta com dois caras, dois atletas exatamente preparados. Um fazendo estratégia para vencer o outro. E todo mundo é de carne e osso. Cara, todo mundo é vencível. Eu aprendi nesse esporte que todo mundo é vencível. E quem erra menos dá um passo à frente. Então, eu acho que o que diferencia, é, no alto nível realmente são os detalhes.Todo mundo é vencível”, finalizou.