O Vasco vai recorrer ao Superior Tribunal Justiça, em Brasília, pela liberação de torcida no estádio de São Januário. Nesta quarta-feira (30), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve a interdição de São Januário por dois votos a um. Com a manutenção da pena, o Vasco segue proibido de atuar com público em seu estádio.
O clube enxerga a situação como um ato discriminatório da Justiça, uma vez que o estádio vascaíno é cercado pela comununidade Barreira do Vasco. Inclusive, o local tem um comércio ativo quando os jogos do Vasco recebem público.
“Nós vamos continuar lutando. O Vasco, a torcida do Vasco e a Barreira do Vasco não podem mais ser prejudicados. Vamos adotar todas medidas possíveis para que o Vasco tenha seus direitos. Não só em relação ao Maracanã, mas como na liberação completa de São Januário - disse Gisele Cabrera, diretora jurídica do Vasco, após a decisão.
O clube quer a liberação para o confronto do próximo dia 16, diante do Fluminense. O Cruz-Maltino utilizou o Maracanã para receber público, na vitória sobre o Atlético.
“Estão discriminando o Vasco. A decisão de hoje, mais uma vez proibindo jogos em São Januário é totalmente absurda, um insulto, mas nós vamos reagir com sempre”, disparou o presidente Jorge Salgado.
São Januário está interditado desde os episódios de violência ocorridos durante e após a partida contra o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, em 22 de junho. Vale destacar que o Vasco já cumpriu os quatro jogos de punição impostos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), atuando em quatro rodadas com portões fechados.
O Vasco volta a campo no domingo (3), em Salvador, às 18h30 (de Brasília), diante do Bahia, pela Série A do Campeonato Brasileiro.
