O técnico interino do Vasco, William Batista, já não poderá contar com o que tem de melhor para o clássico diante do Botafogo, no domingo (2), no Nilton Santos, pela Série A do Campeonato Brasileiro, às 16h (de Brasília). Gabriel Pec foi advertido com o terceiro amarelo e vai desfalcar o Cruz-maltino.
Sem o camisa 11, que foi um dos principais jogadores na vitória da equipe sobre o Cuiabá, por 1 a 0, o técnico deve dar chances para o argentino Orellano. Desde os tempos de Maurício Barbieri, a comissão técnica do Vasco entende que eles jogam na mesma faixa do campo.
Orellano, inclusive, poderia ter sido testado como um meia mais centralizado, o que Batista fez com Alex Teixeira na segunda (26), mas o próprio argentino pediu para não jogar daquela forma. Logo, os dois disputam vaga pela ponta direita.
“Vamos pensar no Botafogo a partir de agora. É clássico e, quando é clássico, a gente sabe que representa o Vasco. Vamos buscar dar alegria para o nosso torcedor, mas vou estudar ainda o Botafogo, porque estava muito focado no Cuiabá", despistou Batista.
Orellano e a desconfiança da torcida vascaína
Orellano vive com a desconfiança do torcedor. O Vasco pagou US$ 3 milhões (cerca de R$ 15,8 milhões na cotação da época) por 60% dos direitos econômicos do jogador. Além disso, ele possui metas, junto ao Vélez Sarsfield-ARG.
O Vasco terá que pagar US$ 625 mil (R$ 3,1 milhões) por cada meta alcançada. As metas obrigam o clube a comprar até mais 25% dos direitos econômicos. Isto é, 12,5% se ele completar 27 partida e 2,5 se ele completar 60 partidas.
Por enquanto, Orellano soma 13 jogos na temporada. Para chegar à primeira meta, ele precisa entrar em mais 14. Como o Vasco só joga o Brasileiro, ele tem 26 partidas ainda para disputar em 2023, que é o que faltam para o fim da Série A.