O Sport irá receber pela cessão de 20% dos direitos de transmissão relativa aos próximos 50 anos um valor de aproximadamente R$ 135,8 milhões da Liga Forte Futebol (LFF). Apesar de ainda não ter chegado à Ilha do Retiro, o dinheiro, que está em atraso devido a burocracias com o Governo Federal, já tem um destino pré-definido pelo presidente do clube, Yuri Romão.
Em conversa com a Itatiaia, o mandatário rubro-negro afirmou que existem três eixos de investimento pré-definidos para o dinheiro que deverá chegar nas próximas semanas:
Investimento no “retrofit” da Ilha do Retiro;
Liquidação de débitos;
Investimento no futebol para a temporada 2024.
“Do ponto de vista de definições de recursos, lógico que temos algumas prioridades. Entre elas: a liquidação de débitos que temos, não muitos, mas a gente tem essa prioridade. Temos prioridades de deixar recursos para a modernização da Ilha do Retiro. E, possivelmente, o fortalecimento da equipe para 2024. Teoricamente, a gente tem essas três prioridades para serem feitas”, afirmou Romão.
O valor que o Sport tem a receber é referente às vendas, a partir de 2025, de um quinto dos direitos de transmissão da equipe no Campeonato Brasileiro durante 50 anos - ou seja, até 2075. Pelo acordo com a Liga Forte Futebol, grupo o qual se vinculou, o Sport vai receber o pagamento do investidor em três momentos:
R$ 67,9 milhões (50%) na primeira parcela,
R$ 33,9 milhões (25%), na segunda parcela;
R$ 33,9 milhões (25%) na terceira.
Houve a expectativa de o Sport, assim como os demais clubes que compõem o bloco, receber a primeira de parcelas do montante em junho. Entretanto, a LFF ainda, aguarda pelos trâmites burocráticos para obter liberação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão financeiro federal, para a entrada de investidores estrangeiros.
“Houve um atraso por parte do pagamento, em função da própria burocracia imposta. Quando se envolve um governo é sempre muito mais dificultoso. A gente teve um empecilho com relação ao Cade”, explicou o presidente do Sport.
O investimento para os clubes que estão na Liga vêm das gestoras de investimentos Serengeti, dos Estados Unidos, e Life Capital Partners, sediada em Curitiba.