Carlo Ancelotti, treinador da
Para o italiano, a equipe se apresentou como era esperado. O comandante também elogiou a postura defensiva da equipe.
“Sim (era o que esperava). O jogo foi bonito, com sacrifício, concentração ao nível defensivo. Eu gostei da equipe, do trabalho feito, do sacrifício, esta ideia de jogo que queríamos fazer. Bem focados no aspecto defensivo, creio que todos os jogadores trabalharam muito bem, com muita pressão na primeira parte e mais controle na segunda parte”, iniciou.
“Porque no segundo tempo, não precisávamos de uma pressão muito alta como no primeiro tempo. Depois, a qualidade dos jogadores lá na frente marcou a diferença”, explicou Ancelotti.
Adiante, Carlo voltou a elogiar o primeiro tempo feito pelo time brasileiro e afirmou que a equipe “forçou demais as transições” na segunda etapa.
“A primeira parte foi muito boa. Pressão alta, equipe intensa, agressiva, lá na frente. A segunda parte poderia ser melhor, mas defendemos bem. Com bloco baixo, nos aproveitamos muito da transição”, avaliou o comandante.
“Às vezes, forçamos demais as transições. Quando você tem uma vantagem de 2 a 0 pode controlar um pouco mais o jogo, mas faz parte das características de Vinicius, Rodrygo e dos jogadores que temos lá na frente”, finalizou.
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Militão como lateral e ausência de ‘9 fixo’
Na sequência, Carlo falou sobre a opção por Éder Militão na lateral direita da Seleção Brasileira e elogiou o desempenho do defensor na partida.
“Eu acho que a dupla Militão e Estêvão funcionou muito bem pelo lado direito. O Militão está em uma condição espetacular, física e mentalmente. Creio que dois anos sem jogar o amadureceram muito no aspecto mental. Com essa atitude, ele pode jogar em todas as posições na defesa. Como lateral-direito, ele foi muito bem. A equipe estava muito sólida atrás e estamos satisfeitos com isso”, disse o italiano.
Por fim, Ancelotti explicou porque não optou por escalar um “9 fixo” contra os senegaleses e abriu o jogo sobre a formação do time brasileiro.
“Tem a ver com as características dos jogadores. Acho que neste momento temos (Matheus) Cunha, João Pedro. Podemos jogar com um centroavante fixo, sim, creio que sim. Neste momento, acho que esta é uma boa escalação”, finalizou Carlo Ancelotti.
Próximo jogo
O Brasil volta a campo na terça-feira (18), às 16h30 (de Brasília), quando enfrenta a Tunísia. A partida será disputada no Decathlon Stadium, em Lille, na França.
