Danilo, 32 anos, será o capitão da
Sem entrar diretamente nos casos mais recentes de atletas condenados por estupro, os de
“Como o jogador há mais tempo nesta Seleção é importante que eu fale dentro da amplitude do tema. É importante passar por essa conscientização dentro da base do Brasil, no futebol brasileiro passando pela base, mas refletir também só sobre isso acontecer apenas no futebol. É reflexo da sociedade. Nós enquanto atletas de alto nível temos que entender o papel, as ações, que elas têm poder maior de influenciar positivamente ou negativamente. Temos que entender o papel de jogar futebol, mas também de servir de exemplo de comportamento a toda a sociedade”, disse Danilo.
Ele contou que recentemente conversava com uma mulher e ela contou que se vê um caminhão parado na rua, tem medo de passar por trás e ser atacada. Por isso mudar o caminho.
“Nós homens não temos esse receio, esse medo. Temos que entender e se colocar no lugar de nossas mães, nossas esposas, nossas namoradas e saber o que as mulheres passam. O julgamento que sofrem por colocar uma roupa que pode dar um suposto precedente para ser atacada”, disse o jogador.
Ele foi o primeiro entre os jogadores a falar sobre o assunto na Seleção Brasileira em uma semana em que dois atletas com passagem pelo Brasil foram assunto por causa de condenações por estupro. Na Espanha,
Já
"É importante iniciar essa conscientização, conversar e debater com os jovens, para uma forma mais genuína de reflexão, de sempre se colocar no lugar da mulher, de forma empática, e entender que a mulher vai ter a liberdade para ocupar o lugar dela onde ela quiser”, disse Danilo.
O Brasil joga na próxima terça-feira em Madri, contra a Espanha, amistoso no estádio Santiago Bernabéu, a partir das 17h30 (de Brasília). O jogo terá como tema o combate ao racismo, e a princípio o tema violência sexual não deve ser incluído.