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Diniz diz que enfrentar Messi é diferente, mas não mudará estilo do Brasil

Treinador vai manter tática habitual para confronto desta terça-feira (21) contra a Argentina, no Maracanã, pela sexta rodada das Eliminatórias

Diniz no último treino da Seleção, em Teresópolis, antes do jogo contra a Argentina

Fernando Diniz admitiu que enfrentar Lionel Messi é diferente. Apesar de afirmar que não mudará seu estilo de jogo, haverá atenção especial com um dos melhores da história. Brasil e Argentina se enfrentam nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, no Rio, pela sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

“Messi mexe, claro. Um dos melhores jogadores da história, que continua bem nesse final da história linda que tem no futebol. Vamos lidar como jogar, lidar com Messi é diferente, e temos que nos preocupar com o tamanho dele. Mas não vamos fugir de nossas características por causa disso”, disse o treinador da Seleção Brasileira nesta segunda-feira (20), em Teresópolis (RJ), onde o time se preparou no centro de treinamento da CBF.

O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, costuma escalar um meio de campo forte, para dar liberdade a Messi. O Brasil terá no setor André e Bruno Guimarães, e um quarteto ofensivo bem leve e veloz, com Rodrygo, Gabriel Martinelli, Gabriel Jesus e Raphinha.

“Se eu tivesse que mudar minha maneira de jogar, teria que mudar todo jogo com o Fluminense, porque os times estudam, sabem como você joga. Com certeza vamos ter um encaixe estudado para o Messi, mas dentro do modelo que atuamos e que treinamos”, disse Diniz.

Se nada de extraordinário acontecer, essa será sua última partida como técnico do Brasil pelas Eliminatórias, e dentro do país. Seu contrato vai até junho de 2024, quando a CBF espera que o italiano Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, assuma a Seleção.

Diniz fez cinco jogos, com duas vitórias, um empate e duas derrotas, todos pelas Eliminatórias e deixando o Brasil, neste momento, na quinta colocação, com sete pontos, atrás de Argentina (12), Uruguai (10), Colômbia (9) e Venezuela (8). Os seis primeiros se classificam direito à Copa do Mundo de 2026, que será nos EUA, no México e no Canadá. O sétimo joga uma repescagem mundial.

“Estou feliz e honrado por esse tempo com a Seleção. Me sinto desafiado, por participar de jogos desse tamanho, no Maracanã", disse Diniz.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.