O Estádio Santiago Bernabéu, tradicional casa do Real Madrid, passou por reformas e está ainda mais tecnológico. Dentre as várias mudanças preparadas para a remodelação, chama atenção o projeto do gramado retrátil. Ao todo, execução foi realizada em quatro anos e teve um custo de 400 milhões de euros (cerca de R$ 2,1 bilhões). Apesar disso, a última fase da reforma durou apenas 89 dias.
Sistema revolucionário
Os engenheiros responsáveis pela obra desenvolveram um sistema que se assemelha à uma persiana. Nele, o gramado é dividido em três fileiras que se organizam uma sobre a outra no subsolo do estádio.
Desta maneira, é possível fazer tratamentos com irrigação e luz artificial mesmo durante a realização de eventos no estádios, como shows de grandes artistas, sem que a qualidade do gramado seja prejudicada.
O projeto inédito é mais vantajoso que o método convencional aplicado nos gramados removíveis já existentes no mundo. Isso porque é necessária uma área do mesmo tamanho para acondicionar a grama fora do estádio.
Devido ao fato do Santiago Bernabéu estar localizado no centro financeiro de Madrid, local que conta com um dos metros quadrados mais caros do país, a compra de um novo terreno para receber o gramado do estádio seria inviável.
A reforma também proporcionou ao estádio uma estrutura externa metálica, terraço panorâmico, um hotel de luxo e teto retrátil. Além disso, houve a ampliação do lado leste, o que gerou um aumento na capacidade de 81 mil para 87.744 torcedores.
Reinauguração
No último sábado (2), o Real Madrid atuou no Santiago Bernabéu pela primeira vez após a conclusão da reforma. Na ocasião, a equipe merengue venceu o Getafe por 2 a 1, em partida válida pela 4ª rodada da La Liga. Joselu e Bellingham marcaram para a equipe da casa, enquanto Mayoral balançou as redes para os visitantes.
