Na última semana como presidente do Náutico, Diógenes Braga admitiu que, olhando para trás, poderia tomar algumas decisões diferentes ao longo dos dois anos em que esteve à frente do clube. Numa entrevista à Itatiaia em que fez um balanço da gestão no Timbu, o mandatário alvirrubro destacou, no entanto, o que não se arrepende: de ter ouvido as pessoas ao redor.
“Muitas decisões foram tomadas depois de todos os envolvidos serem escutados. Em várias delas, achava-se que, naquele momento, era a decisão a ser tomada. Seria o certo. Tentei ser o mais imparcial possível. Nem deixar meu coração de torcedor falar mais alto, nem ser o gestor frio, que não se preocupa com o que o torcedor pensa sobre o assunto em questão”, afirmou.
“Como disse, escutei várias pessoas ao longo da gestão antes de tomar qualquer decisão. As situações variam muito. Isso o tempo está mostrando. Óbvio que, agora, vendo algumas situações, eu poderia mudar o posicionamento. Fazer algo diferente. Mas eu seria injusto com as pessoas que participaram do processo comigo. O que eu não faria diferente era consultar todos os envolvidos nos processos. Eu sempre escutarei quem está ao meu lado”, complementou o presidente.
Questionado especificamente sobre um caso apontado como crucial para a não classificação do Náutico à segunda fase da Série C,
“Essa decisão foi tomada em conjunto. Não se pode gerir um clube do tamanho do Náutico centralizando decisões. O risco do erro ele existe em qualquer situação. Não posso resumir a única e exclusivamente a este episódio o resultado final que foi o não acesso”, respondeu.
Na ocasião, às vésperas de um duelo crucial para a equipe na Série C, diante do Paysandu, Souza discutiu com o técnico Fernando Marchiori, no CT Wilson Campos.
Em outros momentos da entrevista à Itatiaia,