A Major League Soccer (MLS), liga de futebol dos Estados Unidos, tem um rígido controle financeiro sobre os salários de seus jogadores, mas algumas exceções permitem que clubes paguem valores acima do teto estipulado. Atualmente, sete brasileiros se enquadram nessa condição, ultrapassando o limite estabelecido pelo orçamento salarial da liga norte-americana.
Os atletas que recebem valores superiores ao permitido e que se enquadram como ‘Jogadores Designados’ são: Evander (FC Cincinnati), Rafael Navarro (Colorado Rapids), Artur (Houston Dynamo), Gabriel Pec (LA Galaxy), Talles Magno (New York City FC, emprestado ao Corinthians), Thiago Martins (New York City FC) e João Klauss (St. Louis City FC).
A categoria permite que equipes ultrapassem o teto salarial imposto pela MLS ao contratar até três atletas que excedam o limite do orçamento salarial.
Entenda a regra da MLS
De acordo com as regras da liga, o salário máximo permitido dentro do orçamento é de $743.750,00 dólares anuais para jogadores com 24 anos ou mais. No entanto, atletas que se enquadram na regra de Jogador Designado podem receber salários acima desse valor, com os clubes assumindo os custos que excedem o teto.
Além disso, há possibilidade de diminuir o impacto salarial por meio do General Allocation Money (GAM), que permite aos clubes reduzirem a carga orçamentária, desde que o valor não seja inferior a 150 mil dólares.
Outro critério importante envolve os chamados Jovens Jogadores Designados, que são atletas de até 23 anos e possuem um teto salarial reduzido: 150 mil dólares para atletas de até 20 anos e 200 mil dólares para aqueles entre 21 e 23 anos. Essas regras possibilitam a contratação de jovens talentos sem comprometer significativamente o orçamento das equipes.
Cada equipe da MLS pode inscrever até três jogadores como Jogadores Designados, mas, para utilizar todas as vagas, precisa pagar uma taxa de 150 mil dólares à liga. Esse valor é dividido entre os clubes que têm menos de três jogadores nessa categoria.
A política salarial da MLS busca equilibrar a competitividade da liga, limitando gastos excessivos, mas permitindo que os times contratem jogadores de alto nível sem comprometer as finanças da equipe.
