Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Palmeiras no WhatsApp

Abel Ferreira se posiciona sobre aplausos a protestos e futuro no Palmeiras

Pressionado, treinador foi xingado por torcedores que compareceram ao Allianz Parque na derrota para o Corinthians

Abel Ferreira após eliminação do Palmeiras para o Corinthians

O técnico Abel Ferreira falou sobre todos os protestos feitos por torcedores do Palmeiras, que pediram a saída do treinador e proferiram xingamentos durante a eliminação para o Corinthians, nesta quarta-feira (7).

O profissional aplaudiu aos torcedores que protestaram no Allianz Parque. Abel Ferreira se explicou e disse que a resposta à torcida não foi irônica.

“Registrei, fiquei a ouvir. E em momento algum, porque já disse aqui muitas vezes, ironizei. Pedi simplesmente apoio. Já disse várias vezes: com os pés dos nossos torcedores, é que nos apoiam mesmo em momentos difíceis. Até o momento, em nenhum momento ironizei. Vocês sabem que eu sempre digo: os torcedores têm uma função muito específica. Mas entendo perfeitamente a cobrança. Ficamos todos desiludidos”, disse.

Abel Ferreira também disse que o momento não é apropriado para pensar sobre permanência ou saída do Palmeiras.

“Sinceramente, não é a altura certa para pensar nessa última parte, que é a melhor para o Palmeiras. Não é este o momento certo”, seguiu.

Leia também

O treinador tentou apaziguar a situação com a torcida e disse que o Palmeiras não deve seguir o caminho do Corinthians, rival que eliminou o Verdão da Copa do Brasil.

“Sim, estamos num momento difícil. Perdemos um jogo contra um rival que, pelo menos desde que estou aqui, pouco ou nada ganhou. Agora cabe a nós, família palmeirense, porque não era palmeirense, mas aprendi a ser. Mas como homem que sou, tenho sentimentos e emoções. E realmente peço apoio aos nossos torcedores, como sempre faço aqui”.

“Nós precisávamos dos nossos torcedores. É verdade que ninguém queria perder, o nosso torcedor também não, ainda mais diante de um grande rival. Sabemos perfeitamente da história da rivalidade. Mas o passado recente que temos tido como clube... por que não dizer? Lutamos para ser vítimas do próprio sucesso”, afirmou.

Abel ainda reiterou os elogios ao trabalho desenvolvido no Palmeiras.

“Agora cabe a nós — torcida, comissão técnica, jogadores, diretoria — perceber o que queremos: continuar a deitar achas na fogueira ou deixar que arda por dois, três dias, que vocês têm material com fartura para fazer o vosso trabalho, e continuar a pedalar, que é isso que nós fazemos. E na altura certa, no momento certo, fazer aquilo que for melhor para o clube”, finalizou.

Rafael Oliva é formado em Jornalismo pela PUC-SP, pós-graduando em Marketing e Mídias Digitais pela FGV e produtor audiovisual. Passou por Lance! e Câmara Municipal de São Paulo. Já cobriu o dia a dia de Santos, Palmeiras e diversos eventos esportivos na cidade de São Paulo. Na Itatiaia, cobre Palmeiras, São Paulo e outros esportes na capital paulista.