Novo comentarista da Itatiaia,
Naquela época, em meados de 2008, Fabrício tinha acabado de chegar no Cruzeiro, contratado junto ao Jubilo Iwata, do Japão. O ex-volante estava em campo na derrota que culminou na eliminação do Cruzeiro nas oitavas de final da Copa Libertadores. Apesar da derrota, a torcida fez a festa nas arquibancadas do Mineirão.
“A gente perdeu o campeonato, foi eliminado. De onde vim, São Paulo, geralmente a gente perde um jogo e sabe o que acontece. Ali, a gente perdeu, foi eliminado de uma Libertadores, e a torcida não foi embora. Estádio lotado, mais de 80 mil se não me engano e cantando o hino do clube”, relembrou o ex-volante.
“Ali, vi muito fácil, tem dia que vai ser ruim na técnica, mas a torcida reconhece quando o time se esforça, a gente se esforçou. Ali foi uma virada de chave para entender a torcida do Cruzeiro e nunca tive problema com o restante, com os outros, até 2011, meu último jogo. Foi fácil ter essa leitura, entrava com tudo em campo. Não tinha B.O.”, finalizou.
No jogo de ida, o Cruzeiro tinha perdido para o Boca Juniors na Argentina por 2 a 1. O gol que deu esperança para a torcida celeste, inclusive, foi marcado por Fabrício, que acertou chute de fora da área para estufar as redes de La Bombonera, em Buenos Aires. Na volta, porém, a Raposa voltou a perder por 2 a 1 e foi eliminada da competição.