Campeão da Copa Libertadores pelo
Apesar de ser considerado um dos líderes daquele time, Wilson Gottardo permaneceu em Belo Horizonte por opção do técnico Nelsinho Baptista e não viajou para enfrentar o Borussia Dortmund na final do Mundial. Isso porque a diretoria celeste tinha acertado a contratação de Gonçalves, que compôs a zaga ao lado de João Carlos.
Outras contratações
Para além de Gonçalves, o Cruzeiro acertou com outros jogadores de renome para o Mundial. No ataque, a diretoria celeste fechou com Bebeto e Donizete Pantera. Assim, o ídolo Marcelo Ramos foi ‘sacado’. Para manter Elivélton no time titular, Nelsinho Baptista deixou Nonato no banco e improvisou o atacante de lateral-direito.
“Eu não viajei, fiquei em Minas. Uma decisão 100% do treinador. Hoje, entendo a importância de ter um bom gestor num clube. Acho que tinha que ter uma imposição do presidente de não permitir isso aí. Você pode até contratar, mas por qual motivo está contratando? Tem que ser mais claro”, relembrou Gottardo.
“Outros jogadores foram também sacados. O Nonato foi sacado, que era lateral-esquerdo. Um dos grandes capitães do clube, histórico. Ele improvisou Elivelton na lateral esquerda, que era um bom atacante. Mexeu tudo, né? Mexeu no emocional. Muita confusão. É a maior tristeza da minha vida”, completou.
Mesmo com as contratações em campo, o Cruzeiro perdeu para o Borussia Dortmund, da Alemanha, por 2 a 0. O volante Zorc e o atacante Herrlich marcaram os gols da vitória europeia no National Stadium, em Tóquio.