Anunciado nesta terça-feira (15) como novo treinador do
A primeira fala ocorreu em janeiro de 2022, quando Tite era comandante da Seleção Brasileira e esteve na capital mineira para o jogo contra o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, no Mineirão. Na ocasião, o treinador explicou que o sentimento estava ligado à passagem curta e sem resultados expressivos pelo Atlético, em 2005.
“Tenho sentimento muito grande, fiz grandes amigos na passagem pelo Atlético. Tenho pessoas com admiração especial. Fica um duplo sentimento de não ter feito meu melhor trabalho e insucesso no Atlético. Isso fica no sentimental, com senso de dívida, se pudesse colocar assim. Não de caráter ou conduta, mas de senso de resultado”, afirmou Tite à época.
Passagem curta e campanha ruim em 2005
Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, comandou o Atlético entre abril e agosto de 2005. Foram 21 partidas oficiais, com apenas quatro vitórias. O período ficou marcado por uma campanha instável no Campeonato Brasileiro, que mais tarde terminaria com o rebaixamento do clube à Série B, já sem o treinador no comando.
O próprio técnico reconheceu, anos depois, que não estava preparado para assumir o clube naquele momento da carreira. Segundo ele, faltava maturidade e formação para lidar com a grandeza do Atlético e com o contexto vivido pela equipe naquela temporada.
“Eu estava insuficientemente maduro, insuficientemente estudado, habilitado para dirigir o Atlético naquele momento. Eu era pouco para a grandeza do Atlético e não estava formado. Continuo me formando. Se eu soubesse dos erros, eu não cometeria”, declarou.
Nova declaração em 2024
O tema voltou à tona em 2024, quando Tite treinava o Flamengo. Após a vitória rubro-negra por 4 a 2 sobre o Atlético, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador foi questionado novamente sobre o assunto e reforçou o sentimento.
“Tenho uma dívida eterna com o Atlético. Vou carregar comigo para o resto da vida”, afirmou na entrevista coletiva após a partida.