Comentarista de arbitragem, Carlos Eugênio Simon enxergou como erro da arbitragem anular o que seria o
“Nada (de falta). O árbitro estava próximo da jogada e mandou seguir. O VAR não deveria recomendar revisão. O gol foi legal, e a decisão de anular acabou sendo equivocada”, disse Simon, especialista de arbitragem da ESPN.
O lance polêmico aconteceu aos 19 minutos do segundo tempo. O meia Matheus Pereira, do Cruzeiro, desarmou o volante Zé Rafael na intermediária. A bola sobrou nos pés de Kaio Jorge, que tabelou com Christian e finalizou na saída de Gabriel Brazão. Com o gol, o time celeste pulou à frente do placar momentaneamente, chegando ao 2 a 1.
Porém, depois de muita análise, o VAR, administrado por Paulo Renato da Silva Moreira (RJ), recomendou que Wilton Pereira Sampaio fosse revisar o lance monitor. O dono do apito enxergou falta de Matheus Pereira em Zé Rafael no início da jogada. Foi assim que, aos 21 minutos, o juiz decidiu anular o lance.
Revolta celeste
O lance gerou enorme revolta entre torcedores e jogadores do Cruzeiro. Depois da partida, Cássio se revoltou em entrevista e afirmou que o Santos jogou ‘com 12’. Além disso, ele colocou a presença de Neymar como um dos fatores para a arbitragem ter supostamente favorecido o Alvinegro Praiano.
“Jogando contra 12, né? O árbitro e o time do Santos. Com todo o respeito, contra o Ceará nós jogamos mal, contra o CRB não merecemos, mas hoje jogamos contra 12 fica difícil. O Wilton pra mim é um dos melhores árbitros do Brasil, mas hoje ele brincou com tudo”, disse Cássio em entrevista ao Premiere.
“E outra, será que a gente está preparado para ter um craque do nível do Neymar jogando no Brasil? O árbitro tem medo de marcar as coisas. Perdemos, tivemos desatenção nos gols. Mas o Wilton hoje estava irreconhecível. Pelo nível que ele tem, pelo nível que ele apita”, completou.