O goleiro Everson, do
Em entrevista concedida após a partida, o arqueiro do Galo confessou que sonha em voltar a vestir a amarelinha. Ao mesmo tempo, minimizou o impacto do revés diante do Tricolor gaúcho na avaliação de Ancelotti.
“Todo atleta profissional sonha com a Seleção Brasileira. Lógico que eu queria a vitória hoje. Mas nem se eu fosse o melhor em campo hoje me colocaria na Seleção, nem essa derrota me tira. Seleção Brasileira é construção diária, regularidade no seu clube, grandes jogos e grandes números. Cabe a mim continuar trabalhando, ajudando o galo a vencer, a brigar por título e fazer grandes jogos”, afirmou Everson.
Dentro de campo, o goleiro do Atlético não conseguiu evitar os gols marcados por Edenilson, Balbuena e Aravena. O Galo foi derrotado e terminou o fim de semana na 11ª posição da Série A, com 24 pontos. Já o Grêmio, agora com 23 pontos, subiu para a 13ª colocação.
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Convocações de Everson à Seleção
O goleiro do Atlético foi convocado para a Seleção Brasileira em duas oportunidades na carreira, para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, mas não chegou a entrar em campo.
A primeira delas foi para jogos contra Chile, Argentina e Peru, em setembro de 2021. A segunda, para partidas contra Chile e Bolívia, em março de 2022. Nas duas ocasiões a Canarinho era comandada por Tite.
Ancelotti na Arena MRV
O relógio marcava 15h15 (de Brasília) deste domingo (17), quando Carlo Ancelotti entrava num dos camarotes da Arena MRV, de onde acompanharia o duelo entre Atlético e Grêmio, pela 20° rodada do Campeonato Brasileiro. Horas depois, antes do apito final, ele deixava o estádio sem ver o gol que decretou a vitória da equipe visitante por 3 a 1.
Escoltado por seguranças do clube mineiro e outros de uma empresa terceirizada, o treinador da Seleção Brasileira estava acompanhado de três ex-atleticanos. O primeiro deles, Rodrigo Caetano, ex-executivo do clube e atualmente ocupando cargo diretivo na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Cristiano Nunes, que recentemente deixou a Cidade do Galo para cuidar da preparação física da Seleção, também marcou presença na “antiga casa”. E, por fim, um ídolo dentro das quatro linhas e amigo do italiano também o acompanhou.
Toninho Cerezo, que fez história pelo Atlético, ficou a todo momento ao lado do ex-companheiro de Roma. Por lá, jogaram juntos entre 1983 e 1986.
Antes de a bola rolar, Ancelotti recebeu algumas homenagens do clube anfitrião. Ele foi presenteado com camisa e um escudo do Atlético. O treinador também recebeu peças comemorativas do Instituto Galo, braço-social do Alvinegro.
No camarote, o italiano tirou fotos com membros da diretoria e alguns parentes que também conseguiram acesso.