Chief Sports Officer (CSO) do Atlético, Paulo Bracks comentou sobre a reunião que teve com Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, nesta segunda-feira (29). A pauta foi o cartão amarelo dado pelo árbitro Rafael Rodrigo Klein a Hulk durante a
Em zona mista após a partida, Hulk mostrou indignação com a punição. O camisa 7, que passou todo o jogo no banco de reservas, chorou bastante ao falar sobre a advertência.
“Com muito respeito, questionamos o cartão e tomamos as providências necessárias para que a CBF possa nos explicar melhor o que ocorreu. Para nós, foi injusto. Temos os vídeos que demonstram a ausência de qualquer manifestação contrária às decisões do árbitro. Não teve nenhuma fala do Hulk que justificasse a advertência”, afirmou Paulo Bracks.
O Atlético informou que o questionamento da advertência foi formalizado também por ofício, ocasião em que o clube requereu os áudios da comunicação entre os árbitros.
O árbitro o advertiu por suposta reclamação e, com o terceiro cartão, o camisa 7 será desfalque na próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Terça-feira (30), o Galo encara o Juventude, também em casa, pela 26ª rodada do Brasileirão.
Desabafo de Hulk
Ao passar pela zona mista do estádio, retornando do exame antidoping,
“O árbitro fica com o microfone e com o fone. Então tem tudo gravado. Pede para ele mostrar, com a gravação, se em algum momento eu falei com ele. Eu não falei com ninguém. Se vocês pegarem o lance, estamos preocupados porque Júnior Santos machucou. Está lá no chão. Vamos lá perto, abaixados: ‘Júnior, o que aconteceu’?. E Sampaoli do lado, perguntando. Júnior virou para mim e falou: 'É o adutor. Estourou’”, iniciou.
“Aí eu falei: ‘Professor, é o adutor’. Passei pra Sampaoli, porque ele não tinha entendido na hora. E todo mundo preocupado lá, e ele mandando a gente ir para o banco. E a gente [falou]: ‘Calma, o cara tá no chão, o jogo está parado, estamos preocupados com o cara, o cara machucou sério’”, foi além.
Ainda segundo o jogador, todos os companheiros de time que estavam no banco estranharam a atitude de Klein e fizeram alerta a ele:
“Do nada, ele veio e me deu amarelo. Quando chegou no banco, todo mundo do banco falou: ‘Hulk, isso é surreal, não é normal. Os caras te perseguem. Tu não falou nada’. Estávamos todos lá, todos os atletas, toda a comissão, todo mundo na beira do campo porque o cara estava machucado e o jogo estava parado. Por que ele me deu amarelo?”.
“Mas essa de hoje é surreal. Tem que ser averiguada. Tem muitas coisas suspeitas por trás. Vê a súmula. Se ele falar que foi reclamação... Eu nem olhei. Se eu olhasse para ele, pelo menos, de cara feia... mas em nenhum momento falei com o árbitro, tampouco discuti com o quarto árbitro, com ninguém. Estávamos preocupados com o nosso atleta que estava machucado no chão”, afirmou.