Ouvindo...

Participe do canal e receba as notícias do Atlético no WhatsApp

CSO do Atlético, Bracks comenta reunião na CBF sobre cartão para Hulk: ‘Foi injusto’

Diretor se reuniu com Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, nesta segunda-feira (29)

Hulk em zona mista após jogo do Atlético

Chief Sports Officer (CSO) do Atlético, Paulo Bracks comentou sobre a reunião que teve com Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, nesta segunda-feira (29). A pauta foi o cartão amarelo dado pelo árbitro Rafael Rodrigo Klein a Hulk durante a partida contra o Mirassol no último sábado (27).

Em zona mista após a partida, Hulk mostrou indignação com a punição. O camisa 7, que passou todo o jogo no banco de reservas, chorou bastante ao falar sobre a advertência.

“Com muito respeito, questionamos o cartão e tomamos as providências necessárias para que a CBF possa nos explicar melhor o que ocorreu. Para nós, foi injusto. Temos os vídeos que demonstram a ausência de qualquer manifestação contrária às decisões do árbitro. Não teve nenhuma fala do Hulk que justificasse a advertência”, afirmou Paulo Bracks.

O Atlético informou que o questionamento da advertência foi formalizado também por ofício, ocasião em que o clube requereu os áudios da comunicação entre os árbitros.

O árbitro o advertiu por suposta reclamação e, com o terceiro cartão, o camisa 7 será desfalque na próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Terça-feira (30), o Galo encara o Juventude, também em casa, pela 26ª rodada do Brasileirão.

Leia também

Desabafo de Hulk

Ao passar pela zona mista do estádio, retornando do exame antidoping, o atacante parou para conversar com alguns jornalistas e disparou:

“O árbitro fica com o microfone e com o fone. Então tem tudo gravado. Pede para ele mostrar, com a gravação, se em algum momento eu falei com ele. Eu não falei com ninguém. Se vocês pegarem o lance, estamos preocupados porque Júnior Santos machucou. Está lá no chão. Vamos lá perto, abaixados: ‘Júnior, o que aconteceu’?. E Sampaoli do lado, perguntando. Júnior virou para mim e falou: 'É o adutor. Estourou’”, iniciou.

“Aí eu falei: ‘Professor, é o adutor’. Passei pra Sampaoli, porque ele não tinha entendido na hora. E todo mundo preocupado lá, e ele mandando a gente ir para o banco. E a gente [falou]: ‘Calma, o cara tá no chão, o jogo está parado, estamos preocupados com o cara, o cara machucou sério’”, foi além.

Ainda segundo o jogador, todos os companheiros de time que estavam no banco estranharam a atitude de Klein e fizeram alerta a ele:

“Do nada, ele veio e me deu amarelo. Quando chegou no banco, todo mundo do banco falou: ‘Hulk, isso é surreal, não é normal. Os caras te perseguem. Tu não falou nada’. Estávamos todos lá, todos os atletas, toda a comissão, todo mundo na beira do campo porque o cara estava machucado e o jogo estava parado. Por que ele me deu amarelo?”.

“Mas essa de hoje é surreal. Tem que ser averiguada. Tem muitas coisas suspeitas por trás. Vê a súmula. Se ele falar que foi reclamação... Eu nem olhei. Se eu olhasse para ele, pelo menos, de cara feia... mas em nenhum momento falei com o árbitro, tampouco discuti com o quarto árbitro, com ninguém. Estávamos preocupados com o nosso atleta que estava machucado no chão”, afirmou.

Rômulo Giacomin é repórter multimídia da Itatiaia. Formado pela UFOP, tem experiência como repórter de cidades da Região dos Inconfidentes, e, na cobertura esportiva, passou por Esporte News Mundo, Estado de Minas, Premier League Brasil e Trivela.
Henrique André é repórter multimídia e setorista do Atlético na Itatiaia. Acumula passagens por Uol Esporte, Jornal Hoje em Dia e outros veículos. Participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo (2014-18), Olimpíada (2016-2021) e Mundial de Clubes (2025).
Nuno Krause é chefe de reportagem do portal Itatiaia Esporte. Antes, foi correspondente da Itatiaia no Nordeste. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), acumula passagens por Bahia Notícias, Jornal A TARDE e Rádio Salvador FM.