O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu nessa terça-feira (4) que tanto a Liga Forte União (LFU) quanto a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) não podem, em caráter provisório, registrar novos clubes em seus respectivos quadros de associados. Tendo isso em vista, a Itatiaia procurou o Atlético, que se posicionou sobre a decisão recente de se vincular à LFU.
“A decisão proferida pelo CADE é provisória, e o Atlético seguirá trabalhando para a sua regular associação à LFU, cumprindo a legislação em seus estritos termos e no exercício regular de seu direito”, informou o Atlético em posicionamento oficial.
O anúncio foi feito pelo clube na última terça-feira (28). Segundo a diretoria atleticana, a decisão foi tomada com o objetivo de “contribuir na criação de uma liga unificada no Brasil”. Anteriormente, o Galo já fez parte da LFU. Até 2023, a equipe era integrante da Liga Forte Futebol (LFF), que se fundiu ao Grupo União para formar o coletivo atual.
Decisão do Cade
O Cade vetou que os clubes se associassem às ligas devido à suposta prática de gun jumping, quando uma operação de concentração econômica é realizada antes da aprovação do conselho. A razão que motivou o impedimento foi noticiada inicialmente pelo Ge e confirmada pela reportagem da Itatiaia.
Nessa terça-feira (4), a Liga Forte União foi às redes sociais se pronunciar sobre a liminar emitida pelo Cade. A associação destacou que “sempre agiu com respeito” em relação aos assuntos do conselho e apresentará os documentos solicitados para o prosseguimento das investigações.
Nota da LFU
“A LFU recebeu hoje uma medida preventiva do Cade, determinando que, até o final do processo atualmente em curso naquela autarquia, se abstenha de praticar atos que tenham por objeto ou possam implicar a admissão de novos clubes em sua estrutura associativa.
A LFU reitera que sempre agiu, e continuará a agir, com respeito ao Cadee de acordo com as leis brasileiras. A LFU apresentará, tempestivamente, os documentos que lhe foram solicitados pelo CADE”.