Zagueiro da Chapecoense relembra chegada ao clube e afirma: ‘Virada de chave’

Victor Caetano concedeu entrevista à Itatiaia e destacou mudança de patamar na carreira

Victor Caetano em ação pela Chapecoense contra o Atlético-GO

De uma contratação para compor elenco na Copa Santa Catarina a peça importante no acesso da Chapecoense para a Série A em 2026, esta é a trajetória do zagueiro Victor Caetano no clube.

Em entrevista à Itatiaia, o defensor relembrou como foi a chegada a Chape em 2024.

Para Victor, dois nomes foram importantes para este momento especial na carreira: Tcheco e Celso Rodrigues. Victor trabalhou com Tcheco no Paraná Clube. Por lá, ambos participaram da conquista o título da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. Já com Celso, a parceria aconteceu no Operário-MS.

“Quando acabou o Paranaense, que a gente conquistou o título ali, o Tcheco foi para a Chape. Quando o Tcheco foi para lá, ele ficou 12 dias (no clube). E eu trabalhei com Celso Rodrigues na Série D, quando ele tava no Operário de Mato Grosso do Sul, e ele é auxiliar da casa aqui lá na Chape”, iniciou.

“Ele ia cuidar (da montagem do elenco da Chape) da Copa Santa Catarina. Então meu nome tava ali. Tinha outros nomes (na lista de contratações), só que como eu conhecia o Tcheco, e tinha o Diego Mandrick também, que tava contratando as pessoas para a Copa Santa Catarina e precisava de um zagueiro, acabou que o meu nome surgiu. A gente conversou e através, tanto do Celso, quanto do Mandrick, quanto Tcheco, que estava ali no principal, eu acertei a minha contratação”, disse Victor Caetano.

Adiante, o zagueiro citou como foi o início da trajetória na Chapecoense e destacou como tudo aconteceu rapidamente.

“Com 20 dias de treino, a gente teve a nossa estreia contra o Figueirense da Copa Santa Catarina. Eu fiz um bom trabalho, na minha visão, eu fiz um bom jogo, um grande jogo. E acabou que nesse meio-termo algumas pessoas do principal acabaram se lesionando, tiveram (suspensões por) cartões e não tinha tanta opção (no elenco principal). Como eu tinha ido bem, o pessoal de cima acabei indo treinar, também fui bem”, pontuou.

“Em 20 dias que eu tinha chegado para a Copa Santa Catarina, fui para o jogo do Ceará na Série B já. Meu primeiro jogo que eu fui contra o Ceará, já entrei alguns minutos. No segundo jogo, acabou que o pessoal que estava lesionado não voltou. Acabei jogando o outro jogo também, que era contra o Vila Nova, fora de casa, e acabei fazendo o meu primeiro gol pela Chape”, relembrou Victor.

‘Virada de chave’ e momento especial

Na sequência, Victor destacou que a ida para a Chapecoense foi uma “virada de chave” na carreira e elogiou o nível do futebol brasileiro.

“Foi uma virada de chave muito grande, porque é um cenário, que eu costumo falar, que jogadores bons, tem no futebol em todas as divisões. Só que é muito difícil você conseguir entrar no cenário de Série B, de Série A, esse patamar é muito difícil”, avaliou o zagueiro.

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Victor Caetano pela Chapecoense

  • 33 jogos (equipe principal)
  • 2 gols
  • 1 assistência
  • 2468 minutos em campo
Jornalista formado pelo Centro Universitário UNA. Acumula passagens pela Web Rádio Neves FM e Portal Esporte News Mundo, como setorista do América, além de possuir experiência em coberturas in-loco e podcast. Apaixonado por automobilismo e esportes americanos.

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