O investidor Iran Barbosa, um dos responsáveis pela Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do
Em entrevista à Rádio Jornal, o empresário usou o exemplo do
De acordo com Barbosa, a medida é fundamental para garantir a segurança jurídica e viabilizar investimentos significativos, como os R$ 100 milhões previstos para a modernização do Arruda.
“Quando a SAF do Atlético foi feita, a associação devia R$ 1,2 bilhão. Colocar o estádio dentro da SAF foi uma maneira de proteger o patrimônio. Se ele ficasse com a associação, corria o risco de ser vendido. O Arruda já foi várias vezes a leilão”, explicou.
A proposta da SAF do Santa Cruz prevê ainda um projeto de retrofit do estádio, com melhorias estruturais e de conforto, mantendo a identidade tradicional do clube. O arquiteto responsável pela Arena MRV, em Belo Horizonte, também estará à frente da modernização do Arruda.
“Vamos manter a essência. O Arruda vai continuar com a cara do torcedor raiz, mas com mais conforto, acesso e possibilidades de consumo. Ele será um símbolo da reconstrução do Santa Cruz”, afirmou o investidor.
Barbosa também garantiu que a posse do estádio pela SAF não significa risco de venda futura, já que o projeto foi estruturado com cláusulas que blindam o patrimônio e preveem a retomada do controle do clube em caso de descumprimento de metas por parte da SAF.
“Nosso contrato pune fortemente se não entregarmos o que prometemos. O Santa Cruz pode tomar o clube de volta”, concluiu. A intenção, segundo o empresário, é que o clube se torne financeiramente sustentável e competitivo no cenário nacional.