Filipe Luís nunca escondeu que sempre foi torcedor do
O treinador relembrou das derrotas e dos momentos turbulentos que o Flamengo viveu no início dos anos 2000 até se tornar este papão de títulos atualmente. E ele faz parte direta para a mudança do ‘novo Flamengo’.
“Vi de pequeno o Flamengo passar por muitas frustrações. Vi a final contra o Santo André no Maracanã, outras frustrações e outras épocas. Mas é verdade que o trabalho das diretorias anteriores, desse grupo que montou para reestruturar o Flamengo e pagar as dívidas”, comentou.
Para o técnico, o atual momento austero do Rubro-Negro é o que possibilita a quantidade de taças que o clube levantou desde 2019, quando ele chegou como jogador. Porém, isto não é sinônimo de conquistas.
“Hoje temos a possibilidade de lutar por títulos. Hoje estou sentado aqui, tem esse grupo de jogadores, daqui uns anos serão outros jogadores, outro treinador. A tendência é que o Flamengo continue lutando por títulos. Ter mais dinheiro não garante ganhar, mas garante lutar. Me deixa muito orgulhoso de ter vivido esse auge”
Campeão de tudo como jogador e como treinador, Filipe Luís celebrou viver intensamente o segundo momento e muitas conquistas do Flamengo, algo que ele diz que foi semelhante em sua passagem pelo Atlético de Madrid-ESP, onde também é ídolo.
“Tive muita sorte na minha carreira, que vivi a segunda melhor etapa da história do Atlético de Madrid e a segunda do Flamengo, porque a melhor foi e sempre vai ser a de 1981. Hoje estou vivendo essa. Eu chorei muito depois da Libertadores. Foi muito emocionante. Cheguei em casa e pela primeira vez passando na rede social vi a festa, fogos na favela. Não temos dimensão do que fizemos para muitos torcedores. Muito feliz por esse momento, mas não pode parar isso. Temos que querer mais”, destacou.