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O balanço mostrou um aumento expressivo de 323% na arrecadação com premiações, que totalizaram em R$ 258 milhões, quantia equivalente a 36% de toda a receita do ano.
A venda de jogadores também apresentou crescimento. As negociações renderam R$ 96 milhões – uma alta de 25% em relação aos R$ 77 milhões registrados em 2023.
Apesar do faturamento inédito, o clube terminou a temporada com um prejuízo de R$ 299,9 milhões. O resultado negativo, segundo o próprio Botafogo, é reflexo dos pesados investimentos feitos na reformulação do elenco e na estrutura do time, além de empréstimos ao Lyon, clube francês que pertence a John Textor, sócio majoritário da SAF botafoguense.
De acordo com o balanço publicado, o Botafogo tem R$ 558,7 milhões a receber da Eagle Football, holding gerida por Textor. A quantia foi utilizada para otimizar o fluxo de caixa do Lyon, que vive grande crise financeira.
Carta de John Textor, sócio-majoritário da SAF do Botafogo
No balanço financeiro está presente uma carta de Textor direcionada ao torcedor do Botafogo. Nela, o empresário comemorou, além dos sucessos esportivos (títulos de
Segundo Textor, o valor de mercado do elenco botafoguense é estimado em R$ 950 milhões. Além disso, o programa de sócio-torcedor Camisa 7 alcançou mais de 81 mil sócios, registrando um crescimento de 73% nas receitas e totalizando R$ 48,6 milhões em 2024.
A venda de produtos obteve um salto de 182%, chegando a R$ 66 milhões faturados em 2024.
E ainda, de 2022 a 2024, a SAF reduziu o passivo em R$ 474 milhões.
“Os momentos inesquecíveis de 2024 me fazem sentir um abençoado por ter sido escolhido por vocês. Consolidamos um ciclo de crescimento expressivo e sustentável do nosso projeto, resultado do trabalho árduo de toda a nossa equipe de funcionários, do amor da torcida e da gestão profissional que nos norteia”, disse Textor em carta.