O lateral-direito Tinga é um jogador do Fortaleza que esteve em quase toda a saga que tirou o clube de divisões inferiores do futebol brasileiro até a final da Copa Sul-Americana. O rival será a LDU-EQU, às 17h (de Brasília) deste sábado (28), no estádio Domingo Burgueño, na cidade de Maldonado, no Uruguai.
O hoje capitão chegou ao Fortaleza em 2018, para disputar a Série B, um ano depois do Leão finalmente sair da Série C, divisão que atormentava o clube desde 2010. No dia 18 de outubro passado, na derrota de 1 a 0 para o Vasco, pelo Brasileirão, Tinga completou 300 jogos com a camisa do Tricolor Cearense. Que já virou 301 porque ele enfrentou o Bahia, no fim de semana passado.
“Estou há bastante tempo no clube, sei da batalha que foi chegar até aqui, para mim e para o Fortaleza. É o momento mais importante da minha carreira, e do clube também. Muito feliz por poder disputar uma final como esta”, disse Tinga.
Aos 30 anos, e natural de Porto Alegre, Tinga se formou na base do Grêmio, onde se profissionalizou, mas nunca teve chance de se firmar. Foi emprestado a alguns clubes, como o Boa Esporte, Bahia, Juventude, e até o Fortaleza, em 2015. Em 2018 ele chegou em definitivo ao Leão, e desde então deu 34 assistências e fez 22 gols. O mais importante?
“O da semifinal da Sul-Americana contra o Corinthians, o segundo na vitória de 2 a 0. E claro que penso também em marcar na final, ali de noite fico pensando, imaginando como pode ser marcar outro gol histórico pelo Fortaleza. Vamos torcer para acontecer”, disse Tinga.
O técnico Juan Pablo Vojvoda não tem problemas para escalar o Fortaleza para a final. No ataque, pela esquerda, Guilherme é favorito para começar jogando, mas Machuca pode ser opção por mais velocidade. O time deve ir a campo com João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; Caio Alexandre, Zé Welison e Pochettino; Marinho, Lucero e Guilherme (Machuca).