O Fluminense está de volta à final da Copa Libertadores após virada histórica sobre o Internacional em pleno Beira Rio, no Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (4). O herói da classificação? Um mineiro de Itaúna, chamado John Kennedy, que marcou gol e deu assistência na vitória do Tricolor Carioca por 2 a 1, pelo jogo de volta da semifinal.
Apelidado de ‘Presidente’, o atacante John Kennedy veio do banco de reservas para decidir a classificação do Fluminense na Libertadores. Com o empate por 2 a 2 no Maracanã, no Rio de Janeiro, o técnico Fernando Diniz precisou mandar seu time para o ataque ao ver o Inter abrir o placar no Beira Rio ainda no primeiro tempo. O camisa 9 substituiu o volante Alexsander ainda durante o intervalo da partida.
Aos 36 minutos da segunda etapa, a estrela do jovem de 21 anos brilhou. O centroavante Germán Cano recebeu passe no meio de campo após corta luz de Marcelo. O argentino conduziu e lançou John Kennedy. Com enorme tranquilidade, em um toque, o mineiro acertou linda cavada para encobrir o goleiro Rochet, que não conseguiu fazer a defesa: 1 a 1.
Posteriormente, aos 41 minutos, o atacante pôde novamente brilhar. Yony Gonzalez recebeu passe pela direita e encontrou John Kennedy na área. De maneira inteligente, o camisa 9 tricolor resvalou de calcanhar e encontrou livre dentro da área o centroavante Germán Cano, que estufou as redes do Internacional, para delírio do time das Laranjeiras: 2 a 1.
Futebol mineiro
Antes de brilhar no Fluminense, John Kennedy foi dispensado por América, Cruzeiro e Atlético quando ainda era adolescente. Sua trajetória pelos gigantes da capital mineira começou no Coelho. Com 11 anos, ele deixou Itaúna para morar em Belo Horizonte numa casa mantida pelo clube. No Lanna Drumond, teve um problema com um colega que o xingou. A briga resultou em seu desligamento.
Ele voltou a Belo Horizonte já com 13 anos, mas, dessa vez, para jogar no Cruzeiro, seu clube de coração. Assim como no América, foi punido por ter personalidade forte e acabou dispensado. No Atlético, o espaço foi ainda menor. O atacante praticamente nem foi avaliado. Isso o obrigou a retornar mais uma vez a Itaúna, onde atuou por um time local.