John Kennedy deu a volta pro cima e se tornou peça fundamental no elenco do Fluminense e um dos jogadores que vão ganhar cada vez mais minutagem com o técnico Fernando Diniz. Após passar por empréstimo pela Ferroviária, o jogador voltou, conquistou espaço e se tornou imprescindível.
Mas o jovem, que sempre foi uma das principais promessas da base, apareceu muito bem em 2021, mas se tornou um problema para o clube. Fora de campo, o atacante deixou de ser solução imediata para o então titular Fred, para se tornar carta fora do baralho.
A ida para o interior de Sâo Paulo parece ter feito bem ao camisa 9. O retorno foi uma exigência do próprio Feernando Diniz, fã do jogador, e com quem já tinha trabalhado no ano passado. Neste ano, já com o treinador novamente, são 22 jogos, cinco gols e três assistências. Sua melhor temproada no Flu.
Em 2021, foram os mesmos 22 jogos, com quatro gols e muitos problemas fora de campo. Na Ferroviária, ele fez apenas 11 jogos e seis gols, que ligou o sinal de alerta ao Fluminense e ao mercado. Clubes da MLS chegaram a procurar o jogador, mas o Tricolor negou as investidas.
A multa rescisória para o mercado internacional é de carca de R$ 269 milhões e o Tricolor detém 60% dos direitos econômicos do atleta. Como os valores não chegaram ao pedido pelo Fluminense, John Kennedy ficou, com o aval de Fernando Diniz.
“Muita gente conversava comigo para ter constância. Hoje consigo entender que tenho que ter constância, que a minha vida é o futebol. A cabeça vai mudando aos poucos, as prioridades mudam”, explicou o camisa 9 como foi sua mudança de postura.
Após os gols contra Palmeiras e Argentinos Juniors-ARG, o jovem atacante caiu ainda mais nas graças da torcida. Em especial, do técnico Fernando Diniz.