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Boto responde como vai lidar com a ‘sombra’ de Jorge Jesus no Flamengo

Em meio aos elogios ao treinador compatriota, que fez história no Flamengo entre 2019 e 2020, José Boto destaca capacidade de Filipe Luís em acabar com “hegemonia portuguesa”

Treinador histórico do Flamengo pelo trabalho em 2019 e 2020, Jorge Jesus é lembrado com frequência por torcedores e dirigentes do clube carioca. Em participação no CNN Esportes S/A, o diretor José Boto, compatriota do Mister, explicou como lidará com a “sombra” de JJ enquanto comanda o departamento de futebol rubro-negro.

"É natural que isso aconteça. Não é só o JJ, mas qualquer treinador que tenha um sucesso muito grande. É difícil para quem vem a seguir. O que me parece também é que já passou tempo suficiente para aparecer um novo JJ. Não que o Filipe tenha que ser o novo JJ, mas estou disposto a ajudar muito a acabar com a hegemonia dos treinadores portugueses no Brasil através do Filipe Luís”, afirmou o diretor técnico do Flamengo.

Após pendurar as chuteiras em dezembro de 2023 e iniciar a carreira de técnico na base do Flamengo, Filipe Luís assumiu o time principal em outubro, substituindo Tite. De lá para cá, foram 20 partidas: 13 vitórias, seis empates e uma derrota - para o Fluminense, no Brasileirão. Além da Supercopa, o Rubro-Negro também conquistou a Copa do Brasil neste período.

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Jorge Jesus dirigiu o Flamengo entre 2019 e 2020 e foi campeão do Brasileiro, Libertadores, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Carioca, e com apenas quatro derrotas em 57 jogos.

José Boto, por sua vez, foi contratado pelo Flamengo nesta temporada. A chegada do diretor técnico foi uma das primeiras medidas do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.

O português iniciou a carreira como treinador, migrou para a área de scout, onde destacou-se e chefia os departamentos do Benfica-POR, Shakhtar-UCR, PAOK-GRE e NK Osijek-CRO.

Na entrevista à CNN, José Boto ainda comentou qual foi o legado de Jorge Jesus no Flamengo e no futebol brasileiro, como um todo. Confira, na íntegra, a exclusiva com o português abaixo.

“O Jorge trouxe ao Flamengo e ao futebol brasileiro uma cultura de organização de clube, que me parece que não é tão comum no Brasil. Pôs, em campo, algum rigor tático que eu não via quando assistia jogos do Brasil. Trouxe esse rigor forma de campo e dentro de campo. Isso fez a diferença em um elenco com muita qualidade. Tinha tudo para dar certo”, avaliou José Boto.


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Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.
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