A classificação para a semifinal da Libertadores não é o único fator que torna a partida contra o Peñarol, nesta quinta (26), como decisiva para a temporada do Flamengo. Os resultados recentes, aliados às escolhas de Tite, aumentaram pressão sobre o técnico e o elenco.
A bola rola às 19h (de Brasília) no Campeón del Siglo, em Montevidéu, no Uruguai. Na ida, no Maracanã, o Peñarol venceu por 1 a 0 e agora tem a vantagem do empate diante do Flamengo.
Prestes a completar um ano no comando do Flamengo, Tite viveu seu melhor momento durante o Carioca, coroado pelo título invicto. O futebol em campo, contudo, jamais foi unanimidade.
Resultado e desempenho
A partida contra o Grêmio, no domingo (22), foi a primeira mostra clara do Flamengo de prioridade dada à Libertadores. Sem os 12 principais nomes no momento, o time perdeu por 3 a 2.
Até então, comissão técnica e diretoria mantinham o discurso de disputar as três frentes (Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão) da mesma forma.
O resultado manteve o
“O Flamengo jogou, o Grêmio ganhou”, resumiu Tite, que também já havia dado declarações similares após o empate com o Vasco e a derrota para o Peñarol, ambos no Maracanã.
Escolhas de Tite
A opção por Carlinhos em jogos decisivos antes mesmo de Gabigol foi a escolha de Tite mais questionada nas últimas semanas.
Em baixa em 2024, o camisa 99 segue com pouco espaço apesar das várias ausências no setor ofensivo, com as lesões de Pedro, Michael e Everton Cebolinha.
No jogo de ida contra o Peñarol, quando escalou Erick Pulgar no lugar de Léo Ortiz, o treinador rubro-negro também foi criticado pela opção, uma vez que o zagueiro vinha atuando bem.
Para a partida de volta, em Montevidéu, a principal dúvida é justamente no meio de campo. Os reforços Alex Sandro e Gonzalo Plata, por outro lado, devem ser mantidos entre os titulares.
O Rubro-Negro embarca para o Uruguai nesta terça (24) e treina no CT de Luís Suárez na quarta (25). Quem avançar enfrenta o vencedor do confronto entre São Paulo e Botafogo.
