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‘Arco zero': entenda a obsessão do Flamengo em não sofrer gols

Rubro-Negro chega à decisão do Campeonato Carioca vivendo série histórica de 11 partidas sem sofrer gols com o time principal

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  • O goleiro Agustín Rossi completou 960 minutos sem sofrer gols e superou marca histórica de Cantarele, de 1979
  • ‘Arco zero": a cobrança da comissão técnica por partidas sem sofrer gols é trabalhada diariamente com os atletas
  • O elenco do Flamengo já se prepara para a final do Carioca contra o Nova Iguaçu, nos dias 30 de março e 7 de abril

O Flamengo vive uma série histórica de 11 jogos consecutivos sem sofrer gols. Os méritos da comissão técnica de Tite não se limita ao trabalho tático, de equilíbrio entre os setores. O “arco zero” é uma espécie de obsessão no Ninho do Urubu, lembrado diariamente como motivação a todos atletas, não apenas aos goleiros.

"É uma coisa que o Tite sempre fala, de manter o arco zero. E é uma coisa que nós temos trabalhado e está dando certo”, explicou Varela à FlaTV.

“A comissão, sempre antes do jogo, cumprimenta um a um, e sempre alguém fala: “zero, zero”. Não pode tomar gol”, disse Agustín Rossi, que superou a marca de Cantarele e tornou-se o goleiro com mais minutos consecutivos sem sofrer gol no segundo jogo da semifinal contra o Fluminense, no último dia 16.

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O trabalho de Tite começou no Flamengo em outubro de 2023, na reta final do Campeonato Brasileiro. São 25 jogos até o momento, nos quais o Rubro-Negro já apresenta a “cara do treinador” e tem números expressivos - em especial em 2024, após a pré-temporada nos Estados Unidos.

Se Tite trouxe seus auxiliares (Cléber Xavier, Matheus Bachi e César Sampaio) ao Ninho do Urubu, a preparação de goleiros seguiu a cargo de Rogério Maia e Thiago Eller, que já estavam no clube antes da comissão técnica que comandou a Seleção Brasileira entre 2016 e 2022. Ambos avaliaram o momento.

“A gente trabalha de maneira integrada com toda comissão técnica para entender a questão tática, pelo goleiro ser muito participativo e pela importância no jogo. Com certeza, tem o pacto “zero”. Levamos esse espírito competitivo para o jogo. Não só o Rossi, mas todos goleiros. Matheus, Dyogo, os da base... Vejo um crescimento de todos e uma satisfação muito grande com a marca do Rossi”, afirmou Rogério Maia ao canal oficial do clube.

“Bater essa marca é motivo de satisfação para gente, imagina para o Rossi. Um goleiro que chegou há pouco tempo. É uma marca pessoal, mas nosso objetivo é conquistar títulos no Flamengo. Batendo essa marca, nos aproximamos dos títulos. Temos um longo ano pela frente e o trabalho árduo continua”, completou Eller.

Em busca de seu primeiro título na temporada, o Flamengo volta a campo no dia 30 de março, para a primeira partida da decisão do Campeonato Carioca contra o Nova Iguaçu, no Maracanã. A volta será no dia 7 de abril, no mesmo local. O Rubro-Negro também já trabalha visando a estreia da Libertadores - veja a tabela aqui.

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Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.
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