A diretoria do Cruzeiro segue com a política de investimentos no futebol. Além das cifras aplicadas na contratação de reforços para o time principal, a nova gestão do clube também aporta dinheiro na modernização dos centros de treinamentos. Recentemente, a Toca da Raposa I foi contemplada com importantes melhorias.
Segundo apuração da Itatiaia, o CT das categorias de base recebeu mais de R$ 6 milhões em investimentos só nos campos de futebol.
Além do campo de grama sintética, um dos principais da Toca I, e que recebeu o nome do ídolo Dirceu Lopes, ex-jogador do clube nos anos 1960 e 1970, outro gramado está sendo totalmente reformado com piso natural.
Para a troca do gramado do campo Dirceu Lopes, mais de R$ 2,5 milhões foram investidos. A inauguração desse campo aconteceu no dia 6 de junho deste ano.
Previsto para ser totalmente recuperado no início de novembro, o campo de gramado natural demandou investimentos na casa dos R$ 3,5 milhões por parte do Cruzeiro. Os investimentos estão sendo feitos para que o CT possa dar melhores condições de trabalho aos atletas e comissões técnicas dos times sub-13, sub-14, sub-15, sub-17 e sub-20.
O Cruzeiro também está modernizando a parte de alimentação e de hotelaria da Toca da Raposa I. O clube aumentou o seu número de captadores técnicos (olheiros) Brasil afora. Já são quase dez profissionais espalhados pelo país, praticamente triplicando a observação de novos jovens talentos fora de Minas Gerais.
Reforma no CT principal
Antes de Pedro Lourenço se tornar o sócio-majoritário da SAF do Cruzeiro, o empresário já tinha aportado algo em torno de R$ 100 milhões, dentre outras coisas, para a reforma da Toca II. O CT da equipe principal celeste passou por intensa modernização, com obras no prédio principal, construção de novo auditório (sala de coletivas) para atletas, modernização do departamento de comunicação e áreas do setor administrativos.
Todos os campos da Toca da Raposa II foram reformados ou com grama natural ou sintética.
Dirceu Lopes
Homenageado com o seu nome em um dos campos da Toca I, o “Príncipe” Dirceu Lopes atuou profissionalmente de 1963 até o início dos anos 1980. No Cruzeiro, ele atuou de 1963 a 1977, com 610 jogos (o terceiro com mais partidas na história do clube), 223 gols e 12 títulos: Taça Brasil (1966), Copa Libertadores (1976), Campeonato Mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974 e 1975) e Taça Minas Gerais (1973).
Depois, Dirceu atuou por Fluminense, Uberlândia e Democrata-GV. O meia também defendeu a Seleção Brasileiro de 1967 a 1975, com 19 jogos e três gols.