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William relembra quando foi ‘humilhado’ em campo por dirigente do Cruzeiro

Lateral-direito William contou ter tomado caneta de D’Alessandro durante treinamento pelo Cruzeiro

William durante partida entre Cruzeiro e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro

Lateral-direito do Cruzeiro, William expôs quando foi ‘humilhado’ por D’Alessandro durante treinamento na Toca da Raposa II. Em entrevista divulgada nessa segunda-feira (28) pelo canal ‘Duda Garbi’, o defensor revelou ter pedido para o atual diretor técnico celeste dar a ‘La Boba’, drible inventado pelo argentino enquanto jogador. Porém, o atleta acabou por ser fintado e, de quebra, tomou uma ‘caneta’.

“Tem uma resenha contra mim. Sou muito amigo do D’Alessandro. E ele vai no campo sempre, fica na resenha. Uma hora, pensei: ‘Vou tocar a bola para ele e falar para ele dar a ‘La Boba’. Nisso, vou dar um carinho no meio dele. Mas me dei mal. Ele deu a ‘La Boba’ com uma caneta. Isso na frente de todo mundo. Passei vergonha. Não tem como (marcar). Ele puxa muito rápido”, contou William.

A ‘La Boba’ é um drible característico que D’Alessandro fazia enquanto jogador, entre 2000 e 2021. O lance consiste em passar o pé em cima da bola e fingir ir para uma direção. Posteriormente, quando o defensor mover o corpo, o atacante se desloca para o outro lado, podendo deixar a jogada ainda mais desconcertante ao dar uma ‘caneta’.

Relação com D’Alessandro

D’Alessandro e William jogaram juntos no Internacional durante três anos, de 2015 a 2017. Lado a lado, eles conquistaram duas vezes o Campeonato Gaúcho e chegaram na semifinal da Copa Libertadores de 2015. Segundo o defensor celeste, o ex-meia se tornou um grande amigo e conselheiro durante a passagem pelo futebol gaúcho.

“O gringo é meu padrinho, desde o tempo de Inter. Ele me adotou. Inclusive, a gente se concentrava junto no hotel quando jogávamos. Desde cedo, ele me deu conselhos. Em campo, dominava a bola, corria, e ele achava os passes. Desde sempre, mantivemos contato, até mesmo quando fui para a Alemanha. Pedi conselho para ele. Agora, estou tendo a honra de (tê-lo no Cruzeiro)”, contou William.

“Agora ele está mais calmo. O D’Ale é um cara sanguíneo. Ele quer que o cara corra o tempo inteiro. Como ele é muito competitivo, se tu não acompanhasse ele, ele acabava brigando com todo mundo. Mas não tinha como você ver o D’Ale correndo e não correr. Hoje, eu até incomodo ele, falando que está mais velhinho. E ele está fortinho, fazendo academia”, completou.

Após anos no Internacional, os dois se reencontraram em março, quando D’Alessandro foi anunciado como diretor do Cruzeiro. Desde então, o argentino acompanha o dia a dia da Raposa, tendo relação direta com o elenco celeste.

Jornalista pela PUC Minas, Pedro Leite é repórter do portal Itatiaia Esporte. Tem experiência na cobertura diária de portais, redes sociais e jornal impresso. Apaixonado por futebol, já passou pelo Superesportes.