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Cruzeiro assina acordo com investidores da Liga Forte Futebol; veja valores

Cruzeiro assinou, nesta quarta (5), com o fundo de investimento Serengeti e com a gestora de investimentos Life Capital Partners (LCP)

O Cruzeiro assinou, nesta quarta-feira (5), um acordo comercial com o fundo de investimentos Serengeti e com a gestora de investimentos Life Capital Partners (LCP). Essas são as mesmas empresas que foram captadas para investir na Liga Forte Futebol (LFF).

A assinatura, no entanto, não representa uma adesão do clube celeste ao grupo. A informação do acordo foi divulgada inicialmente pelo ge e confirmada pela Itatiaia.

Os moldes dos contratos do Cruzeiro com a Serengeti e a LCP são os mesmos dos filiados à LFF. Botafogo e Coritiba se juntaram ao clube mineiro. A expectativa é que, nos próximos dias, o Vasco faça o mesmo movimento.

No início das negociações pela criação de uma liga no Brasil, o Cruzeiro era filiado à Libra (Liga Brasileira de Futebol). Contudo, após divergências, decidiu pelo rompimento nas últimas semanas. O CEO do clube, Gabriel Lima, saiu dos grupos de discussão na noite dessa terça-feira (4).

Botafogo, Cruzeiro e Coritiba agora formam o “Grupo União”, que se coloca como independente. A ideia é tentar atrair mais clubes nesse bloco e buscar o acordo com os mesmos investidores. Assim, os direitos de transmissão seriam unificados e os clubes respeitariam as mesmas regras.

Os valores

O Cruzeiro receberá cerca de R$214 milhões. O valor seria pago 50% no momento da confirmação do negócio, 25% em seis meses e os 25% restantes em 12 meses. A adesão dos novos clubes faz com que os investidores se comprometam a pagar R$ 2,5 bilhões aos clubes brasileiros.

Os membros filiados à LFF acordaram a divisão nos seguintes moldes:

  • 45% das receita divididas de forma igual entre os clubes

  • 30% por performance

  • 25% por fatores comerciais e de audiência.

Burocracia

Há detalhes que ainda precisam ser acertados para que o contrato final seja assinado. Uma é a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para que os clubes possam vender os direitos de transmissão de maneira conjunta. Outra é definir como fica a organização da governança com clubes em blocos diferentes.

As duas ligas não desistem de montar um bloco único para comercializar os direitos televisivos do Campeonato Brasileiro. Libra e LFF seguem com reuniões periódicas para tratar do tema.

Leonardo Parrela é repórter multimídia na área de esportes na Itatiaia. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com Globo Esporte, UOL Esporte e Hoje Em Dia, onde cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.
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