Candidato à presidência do Corinthians, Augusto Melo respondeu a nota de repúdio publicada por Cris Gambaré, diretora de futebol feminino do clube paulista.
Em entrevista ao ge.globo, Augusto Melo relembrou a vinda de Cuca ao Corinthians para responder as acusações de Gambaré. Segundo o candidato, a dirigente alvinegra não se opôs a chegada do treinador ao clube paulista mesmo após condenação por estupro, em 1987, na Suíça.
“Quando o clube contratou o Cuca, ela não disse nada. Um candidato tem processos de todo sentido, ela não falou nada. E hoje faz isso. Parece que ela faz um grande trabalho, com resultados assim o trabalho só pode ser bom. Ela tem que fazer o trabalho dela, não deveria falar. Talvez tenha sido induzida a falar isso, porque tanto tempo depois acho que ela não falaria. Todo grande trabalho no Corinthians será mantido. Não só o dela, mas de todos”, disse, em entrevista ao ge.globo.
Augusto assumiu a autoria do arquivo que se tornou público e pediu desculpas pelo tom utilizado. “A Cintia, eu vou pegar ela, e deixa que eu vou falar aqui que ela cobra dinheiro para dar a bu**** para os velhos aqui, deixa ela, eu vou catar ela aqui, vou acabar com ela aqui”, disse o candidato no áudio vazado.
“Foi uma fala infeliz em uma mesa de bar. Venho sendo atacado pela Cintia (Montino) há anos, ela frequentava a minha casa com minha filha, mas mudou de lado. Venho sendo criticado há seis anos e nunca critiquei, assim como faço com todos. Sou candidato desde 2018, depois 2020, e nunca teve isso. A gravação da Tia Cida não existe, eu não a chamo de nada. Eu pergunto, falo “a negrona? a gorda?”, porque vou falar o que? “A obesa?”. Nesta fala da Cintia, eu fui infeliz. Pedi desculpas às mulheres, à Cinthia, foi em uma mesa de bar e jamais imaginaria que alguma pessoa repassaria isso, mas a política do clube é assim. Venho sendo atacado de todas as formas, mas absorvo porque eles sabem que vão perder no voto”, explicou, ao ge.
