O Corinthians
“Não é novidade (poupar jogadores). Problema foi nossa inconsistência. Dominou o primeiro tempo, jogando o Goiás para trás, só chegavam no contragolpe, com jogadores altos, que protegem bem a bola. A estratégia (de poupar) foi criada para o jogo de hoje. De ter jogadores que pudessem entrar e mudar o jogo, como aconteceu. Depois que mudamos, poderíamos ter saído com a vitória. O pênalti no começo do segundo tempo, foram dez minutos que fomos muito mal e foi o nosso problema no jogo”, analisou o treinador em entrevista coletiva na Neo Química Arena após o jogo.
Logo no começo do segundo tempo, um Corinthians irreconhecível e dominado pelo Goiás cometeu pênalti com Matheus Bidu. Guilherme Marques bateu e fez o do Esmeraldino. Luxemburgo teve, então, que acionar os titulares. Renato Augusto e Maycon fizeram jogada individual aos 35, e o camisa 7 empatou com toque de ombro. O gol inflamou a Arena, mas não foi o suficiente para virada.
Medo do Z4?
O Corinthians tem 25 pontos no Brasileirão, na 13ª colocação e apenas quatro pontos separam o time do Santos, 17º colocado que ainda joga pela 21ª rodada. O “medo do Z4" foi assunto, de novo.
“Em momento algum eu respondi sobre isso aí. Temos 25 pontos, com um jogo a menos. Se ganhássemos o jogo a menos, estaríamos com 28 pontos e na parte de cima da tabela. Essa pergunta vai sempre existir, desde o começo eu estou convivendo com ela. Não vai mudar meu pensamento”, esbravejou o treinador, relembrando o duelo pendente que o Timão tem para jogar contra o Grêmio.
O Corinthians muda o foco para entrar em campo já na próxima terça-feira (29), às 21h30 (de Brasília), na Argentina, em duelo que vale vaga na semifinal do Campeonato Brasileiro.
O jogo decisivo pela Sul-Americana antece outro jogão do Timão. O Corinthians encara o Palmeiras na Neo Química Arena no próximo domingo (3/9), às 16h (de Brasília).