Com o objetivo de transformar Stamford Bridge em um dos melhores estádios do mundo, o Chelsea comprou 1,2 acre de terra (0,485623 em hectares) junto à Fundação Stoll. Os negócios giram em torno de £ 80 milhões (R$ 492 milhões), e o clube londrino só poderia utilizar o terreno a partir de 2025.
De acordo com o The Sun, apesar da tentativa do Chelsea, a reforma de Stamford Bridge foi suspensa após soldados ingleses terem declarado “guerra” por, possivelmente, ficarem desabrigados.
Os Blues desejavam anexar as mansões Sir Oswald Stoll, residências de quase 100 militares veteranos e viúvas de guerra, na construção do novo estádio. Contudo, os soldados conseguiram uma liminar na Justiça que impede as vendas dos imóveis. Porém, o cenário agora parece favorável ao Chelsea, já que a Fundação Stoll comercializou o terreno.
Chelsea enfrentou concorrência pelos imóveis
Segundo a Fundação Stoll, o Conselho de Curadores da empresa recebeu 13 propostas em um período de seis meses. Antes de tomarem a decisão, os conselheiros escutaram os moradores e avaliaram que o investimento só podia ser realizado por grandes empresários, como Tedd Boehly.
“A venda permitirá à Stoll estabelecer novas propriedades que proporcionarão habitações de maior qualidade e mais sustentáveis, com terrenos, acomodações e instalações muito melhorados, ao mesmo tempo que garantem a sustentabilidade financeira a longo prazo da organização e melhoram os seus serviços aos veteranos. Stoll manterá 20 apartamentos no terreno do Fulham”, diz trecho do documento.
Conforme a fundação, “os residentes não terão que sair de casa imediatamente; a oferta inclui um período de arrendamento, o que significa que o terreno seria temporariamente devolvido à Stoll após a conclusão da venda. Isso permitirá que a instituição de caridade apoie os residentes na mudança para acomodações alternativas e adequadas”.
Chelsea quer comportar 60 mil em Stamford Bridge
Ainda segundo o The Sun, o Chelsea planeja aumentar a capacidade do Stamford Bridge para 60 mil pessoas. Atualmente, o estádio comporta pouco mais de 40 mil torcedores.
Os londrinos, inclusive, contrataram a arquiteta Janet Marie Smith, responsáveis por obras em vários estádios nos Estados Unidos, para supervisionar a reconstrução de Stamford Bridge.