O presidente do Ceará, João Paulo Silva, apresentou nesta quarta-feira (29) a nova cúpula do departamento de futebol para a temporada de 2024: o diretor de futebol, Haroldo Martins, o executivo, Lucas Drubscky, e o coordenador, João Paulo Sanches. O ex-meia Ricardinho, quarto membro da direção como assessor, já havia dado entrevista há algumas semanas.
Martins, conselheiro do clube que já ocupou o cargo entre 2015 e 2016, disse que as contratações serão analisadas por um colegiado, ou seja, passará pelo crivo dele, do setor de análise de desempenho, de outros diretores e, claro, do técnico Vagner Mancini.
“Os processos internos a partir de agora são técnicos. Não vem mais contratação porque alguém gosta, porque eu quero, porque acha que vai ajudar. Qualquer jogador, seja por oferta de agente, por iniciativa de alguém do clube, por pedido da comissão técnica, passará por processo técnico e não se abre mão de aval técnico”, disse Haroldo Martins.
O mineiro Lucas Drubscky, de 32 anos, o executivo remunerado para comandar o futebol explicou um pouco mais como funcionarão as contratações no Ceará para a próxima temporada.
“Vai ser uma decisão colegiada, uma decisão de definição de vinda. A gente vai, ao máximo, minimizar erros. Porque contratação, a torcida não quer ouvir isso, mas a gente vive disso e a gente sabe: é uma aposta, por isso é preciso minimizar erros”, disse Lucas Drubscky.
João Paulo Silva disse que a folha salarial do elenco profissional para a próxima temporada deve ficar entre R$ 2,5 milhões e R$ 2,6 milhões por mês, parecida com a de 2023. Novamente deve ser uma das maiores entre os 20 clubes que jogarão a Série B, por isso o clube pretende ter mais critério nas contratações para formar um elenco mais equilibrado.
“Quem não quer lidar com pressão, não venha para o Ceará. Aqui o ambiente é sempre de pressão. O Ceará é um clube de massa”, disse Haroldo Martins.