As mudanças no departamento de futebol do Ceará, já visando a temporada de 2024, continuam. Nesta quarta-feira (27), o clube anunciou a demissão do supervisor Cristiano Ibiapina. Antes dele já saíram o executivo de futebol, Juliano Camargo, e o chefe da rouparia, André Marcelino.
Ibiapina estava na segunda passagem pelo Ceará, iniciada em 2017. Ele já havia trabalhado entre 2011 e 2015 no departamento de preparação física e depois se tornou supervisor das categorias de base.
Apesar de ainda faltarem nove rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro da Série B, o Vozão está a seis pontos do G4, grupo que subirá de divisão, e o acesso é avaliado internamente como muito difícil. Outro que não deve permanecer para o ano que vem é o diretor de futebol, Albeci Júnior, mas ele ainda se mantém no cargo.
Juliano Camargo foi contratado pouco depois de o Ceará ter confirmado o rebaixamento para a Série B, em 2022. Ele estava no Criciúma, clube que terminou em oitavo a Segunda Divisão do ano passado. Camargo foi contratado justamente pela experiência em montagem de elencos em divisões inferiores. Além do Tigre, ele teve passagem pelo Sampaio Corrêa-MA e pelo Paraná Clube.
Já Marcelino saiu porque no sábado (23), no empate contra a Chapecoense, 1 a 1, pela Série B, o atacante Chrystian Barletta entrou em campo com a camisa com o patrocinador máster antigo estampado. Ele atuou até a hidratação, na metade do primeiro tempo, com o uniforme errado, quando foi trocado.
O Ceará volta a campo no próximo domingo (1), às 18h (de Brasília), contra o Atlético-GO, na Arena Castelão, pela 30ª rodada da Série B. O empate contra a Chapecoense, 1 a 1 no sábado (23), foi muito ruim para o Vozão, que caiu para a 11ª colocação, com 42 pontos.