A péssima campanha no Campeonato Brasileiro da Série B fez o presidente do Ceará, João Paulo Silva, decidir nesta segunda-feira (25) pela demissão de Juliano Camargo, executivo de futebol desde novembro de 2022. Apesar de ainda faltarem nove rodadas para o fim da competição, o Vozão está a seis pontos do G4, grupo que subirá de divisão, e o acesso é avaliado internamente como muito difícil.
Por isso que a saída de Camargo já tem como objetivo o início da preparação para a temporada de 2024. Outro que não deve permanecer para o ano que vem é o diretor de futebol, Albeci Júnior, mas ele ainda se mantém no cargo.
Juliano Camargo foi contratado pouco depois de o Ceará ter confirmado o rebaixamento para a Série B, em 2022. Ele estava no Criciúma, clube que terminou em oitavo a Segunda Divisão do ano passado. Camargo foi contratado justamente pela experiência em montagem de elencos em divisões inferiores. Além do Tigre, ele teve passagem pelo Sampaio Corrêa-MA e pelo Paraná Clube.
O Ceará foi campeão da Copa do Nordeste, em abril, batendo o Sport na final, mas teve quatro treinadores na temporada, e uma campanha caótica na Série B. Passaram por Porangabuçu, na sede do clube, Gustavo Morínigo, Eduardo Barroca, Guto Ferreira e, agora, Vágner Mancini.
O Ceará volta a campo no próximo domingo (1), às 18h (de Brasília), contra o Atlético-GO, na Arena Castelão, pela 30ª rodada da Série B. O empate contra a Chapecoense, 1 a 1 no sábado (23), foi muito ruim para o Vozão, que caiu para a 11ª colocação, com 42 pontos.